Haddad anuncia o segundo Hospital Veterinário Gratuito para Cães e Gatos



O vereador Roberto Tripoli, PV, deu mais um grande passo na defesa dos animais na maior cidade do País neste Dia Mundial do Meio Ambiente, com a confirmação da implantação da segunda unidade do hospital público veterinário para cães e gatos, dessa vez na Zona Norte. O anúncio foi feito pelo Prefeito Fernando Haddad, PT, em solenidade realizada na Prefeitura.

Haddad ainda assinou termo determinando que a Secretaria da Saúde viabilize a transferência do serviço para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Com isso, SMVS deverá absorver a Coordenadoria Especial de Proteção aos Animais Domésticos, que cuida do PROBEM (Programa Municipal de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos) e do hospital na Secretaria da Saúde.

Tripoli se disse emocionado e frisou que tem muito orgulho de ver na Prefeitura de São Paulo um jovem prefeito sensível às questões que envolvem os animais. E lembrou que “o novo hospital é mais um passo na mudança de cultura relativa aos animais, um passo fundamental porque o que acontece em São Paulo vai para o Brasil”.

O vereador lembrou que Haddad convive com animais domésticos e é sensível, sabe quanto uma pessoa sofre quando seu animal está sofrendo e não tem como socorrer. Já o prefeito afirmou que Roberto Tripoli “é o vereador mais vigoroso a defender a bandeira do Meio Ambiente, sobretudo da proteção aos animais”.


Gesto inteligente da cidade

Fernando Haddad garantiu que o novo hospital funcionará ainda este ano, no segundo semestre. E lembrou que o primeiro hospital, implantado na Zona Leste, atende uma demanda bem acima de sua capacidade. Haddad considera inclusive um “gesto inteligente da cidade” ampliar o atendimento, pois o movimento do primeiro hospital vem demonstrando quanto a população tem apreço pela questão dos animais.

O prefeito considera o atendimento veterinário para animais da população carente um serviço público importante, “pois envolve sentimentos de crianças, de jovens, de idosos, que tem uma relação com os animais que precisa ser compreendida pela Municipalidade”.

Ao frisar a importância de se considerar os sentimentos das pessoas em relação aos animais, Haddad citou Tripoli novamente, afirmando para o vereador: “penso que seu sucesso eleitoral tem muito a ver com o diálogo que você estabeleceu com esse sentimento que é comum a muitos paulistanos”. E logo em seguida cumprimentou o vereador: “parabéns, Tripoli, pela grande bandeira que você empunha”.

Outro destaque importante foi dado pelo prefeito à questão dos animais domésticos, pois Haddad considera o atendimento veterinário gratuito para cães e gatos um gesto também educacional. E foi além: “é uma agenda moderna, progressista e que repercute no bem-estar da comunidade”. E para satisfação do vereador e do todo movimento de proteção animal, garantiu que essa agenda “tem tudo para avançar ainda mais no nosso município”.





O primeiro hospital

Como se recorda, o primeiro hospital veterinário gratuito para cães e gatos foi conseguido por Tripoli, em 2012, na gestão do então prefeito Gilberto Kassab. O equipamento vem salvando milhares de cães e gatos que dificilmente teriam chance de serem atendidos em clínicas veterinárias particulares. E a notícia dessa conquista espalhou-se pelo Brasil e até por outros países, com autoridades constantemente buscando informações e e pretendendo implantar serviço semelhante.






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Comissão aprova cães e gatos em ônibus de SP



O transporte de cães e gatos de até 10 kg nos 14 mil ônibus coletivos de São Paulo foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal e deve entrar na pauta de votação na terça-feira, 11. De autoria do governista e líder evangélico David Soares (PSD), a proposta prevê que o animal seja levado em "gaiolas" usadas hoje nos aeroportos nacionais, sem "dejetos, água e alimentos".

A nova regra tem o apoio de entidades de defesa da proteção animal e dos principais líderes do Legislativo. "A lei é um avanço, mas 10 quilos ainda é muito pouco. Acho que deveria ser permitido para cães maiores. Muitas pessoas na periferia querem socorrer um cachorro e levá-lo até um hospital, mas não conseguem pela falta de opção para transportá-lo", avalia Anna Soghomonian, da entidade MMSP, uma rede de protetores independentes que atua na Grande São Paulo.

Soares, filho do líder evangélico R.R. Soares, concorda: "A iniciativa beneficia, principalmente, a população de baixa renda que, muitas vezes, não tem condições financeiras de custear o transporte até o posto de vacinação ou mesmo ao veterinário". Entre as raças de cães que poderão circular nos ônibus, estão yorkshire, poodle, shitszu, dachhund, pug e vira-latas de pequeno porte.

O passageiro terá de apresentar ao motorista a carteira de vacinação em dia do animal que será transportado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo avaliou que a proposta tem fundamento jurídico. "A Constituição Federal atribuiu ao município competência para organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local", diz o parecer pela legalidade da nova regra emitido pela CCJ.

De acordo com relatos de usuários de ônibus feitos à Câmara Municipal, muitas pessoas já levam hoje animais domésticos escondidos em sacolas e bolsas nos ônibus. "Eu já levei meu gato no ônibus e até no metrô", diz a bancária Luciane Seren Franco. Hoje, apenas o cão-guia, usado para auxiliar deficientes visuais, pode entrar nos ônibus e nos vagões do Metrô.

Melhoria. Autor do projeto que criou o primeiro hospital público para cães e gatos, Roberto Tripoli (PV) também elogiou o projeto. "Muitas pessoas já levam seus cães na linha que atende a região perto do hospital público de cães no Tatuapé. Vamos agora discutir a proposta no plenário e analisar com as entidades como aperfeiçoá-la." 




Fonte: Estadão



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