Prefeito de cidade do Pará paga de R$5,00 a R$10,00 para quem matar cães



Uma medida de saneamento adotada pelo prefeito de Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó, no Pará, provocou polêmica: cerca de duzentos cães foram capturados por servidores municipais e enviados para a zona rural da cidade, no último dia 28. De acordo com Marcelo Pamplona, prefeito da cidade, a ação ocorreu porque havia muitos cachorros nas ruas, o que provocava sujeira e transmitia doenças para a população.

A iniciativa da prefeitura desagradou moradores. De acordo com denúncias, até mesmo animais com donos foram capturados, e muitos teriam morrido por maus-tratos. Vídeos registram cachorros sendo laçados até por crianças, que teriam recebido dinheiro para caçar os animais.

“Estavam pagando R$5 pelo cachorro e R$ 10 pela cadela”, conta o cozinheiro Aragonei dos Santos, de 29 anos, que fez os flagrantes.

As imagens mostram ainda um curral com animais presos por cordas, e outros levados até canoas, amarrados e amontoados em um pequeno porão da embarcação.

O vídeo registra também os animais sendo agredidos e outros mortos, sendo jogados no rio, e alguns sobreviventes, que tentavam sair da água.



Aragonei conta que teve seus cinco cachorros levados por agentes da prefeitura. Avisado por vizinhos, ele foi em busca dos animais. “Peguei uma câmera e fui atrás. Consegui salvar, mas fui ameaçado. Homens me seguiram quando eu estava no trapiche e me espancaram”, denuncia o cozinheiro, que sofreu um ferimento na cabeça, que precisou ser suturado.

O morador conta ainda que tentou registrar a agressão na delegacia da cidade, mas não conseguiu porque ninguém quis fazer a ocorrência. Para conseguir o B.O, ele se dirigiu até o município vizinho, Cachoeira do Arari, e no último sábado (1º), fez um boletim de ocorrência do caso e passou por exames médicos da perícia que constataram a agressão.

Prefeito diz que população 'cobrava atitude'

O prefeito de Santa Cruz do Arari , Marcelo Pamplona (PT) confirmou a ação de caça aos cachorros. Ele explicou que a medida pretendia reduzir o número de animais nas ruas. “Esses bichos causam uma sujeira enorme, defecam nas ruas, e transmitem doenças. Algumas pessoas foram atacadas por eles. Os cães até atacam bezerros. A própria população me cobrava uma atitude”, declarou.

Ainda de acordo com o prefeito, os cachorros capturados foram levados para a zona rural da cidade. Ele admite que o novo espaço para ao animais não teria qualquer infraestrutura para receber os cachorros. “A cidade é muito pequena, falta tudo. Não temos agentes do zoonoses para cuidar da proliferação dos cachorros. Solicitei em maio de 2012 para o estado uma equipe do zoonoses para cá, mas ninguém nos atendeu”.

Pamplona nega que os animais tenham sido sacrificados, mas admite que possa ter havido excesso por parte dos agentes que fizeram a captura. “A população do município gostou da nossa atitude. Mas se na hora de capturar o animal houve algum excesso, se eles, de repente, foram esganados ou algo assim, tem que apurar isso. Agora, cachorro da rua, brabo, vai capturar como? Tem que ser no laço”, alega. Quanto a denúncia de agressão contra o morador, Pamplona nega o caso e declarou que se trata de perseguição política.

Polícia apura o caso

O caso foi denunciado à Delegacia de Meio Ambiente (Dema), que afirmou que uma equipe será enviada até Santa Cruz do Arari para apurar a situação. O reponsável pela denúncia foi ouvido em depoimento pela delegada Vera Batista. As imagens do caso serão encaminhadas à perícia criminal.



“Aparentemente, a captura procede, porque temos imagens desses animais. Agora, precisamos apurar a questão do extermínio, para saber se houve mesmo", declarou a delegada Vera Batista.

Um inquérito foi instaurado pela Dema nesta terça-feira (4) para investigar denúncia de que pessoas estariam exterminando cachorros no município de Santa Cruz do Arari. De acordo com a Polícia Civil, a denúncia cita o prefeito do município, Marcelo Pamplona, como incentivador da morte dos animais. Segundo a denúncia, o prefeito ofereceria dinheiro para que os cachorros fossem eliminados, a fim de diminuir a quantidade de animais soltos na cidade.

De acordo com a Dema, caso o prefeito seja considerado culpado, será lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e o processo será transferido para o Tribunal de Justiça do Pará. Caso a denúncia de maus tratos seja confirmada, as pessoas envolvidas poderão ser condenadas a até três anos de prisão.


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Enfermeira acusada de matar yorkshire será julgada nesta quinta, 06/06/13



A enfermeira Camilla Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, acusada de agredir e matar um cão da raça yorkshire em novembro de 2011, deve ir a julgamento nesta quinta-feira na 2ª vara criminal de Formosa, no interior de Goiás.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado, a audiência estava marcada para começar às 8h30 e, após o depoimentos das testemunhas, ficará a cargo do juíz se Camilla será ou não julgada ainda hoje. O caso corre em segredo de Justiça e, por esse motivo, o TJ de Goiás não revela mais informações.

Camilla é acusada de abuso, maus tratos e constrangimento, por espancar o cachorro na frente de sua filha, na época com aproximadamente três anos de idade.

Em janeiro de 2012, ela foi indiciada por dois crimes. O primeiro, conforme o artigo 32 da Lei nº 9605 (dos Crimes Ambientais), é relativo aos maus-tratos contra o animal; sua pena varia de três meses a um ano de detenção, com acréscimo de um terço por causa da morte da cadela. O outro é previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e pune o constrangimento a criança com pena de seis meses a dois anos de reclusão.

O caso veio a público e ganhou grande repercussão quando caiu na internet um vídeo feito por um dos vizinhos de Camilla, que gravou as imagens enquanto ela espancava o cachorro no apartamento da família, no setor Formosinha. Nas imagens, a enfermeira aparece chutando e arremessando o cão contra a parede e no chão, além de bater em sua cabeça com um balde vazio.

O cachorro chegou a ser levado para uma clínica veterinária por policiais militares e bombeiros depois que vizinhos a denunciaram, mas ele não resistiu e morreu em 16 novembro de 2012, dois dias após as agressões.



Fonte: Notícias Terra



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Como limpar os pêlos de gato?

 


Todos os pais de felinos sabem que após a entrada deles em nossas vidas e casas, nunca mais elas serão as mesmas. Uma das mudanças que logo percebemos são os pêlos espalhados pelo chão, cadeiras, camas, sofá, arranhadores, roupas, entre outros lugares. A quantidade deles dependerá tanto da característica física do seu gato – pêlo longo ou curto -, quanto o período do ano – tem certos meses em que há maior troca. Tendo em vista essa situação, o que poderia ser feito para manter a casa e as roupas menos “peludas”? Essa é a pergunta que tentaremos responder nesse artigo do Mundo Miau.

Os pais de felinos sabem que não há muito a fazer em relação à pelagem de seus filhos espalhadas por tudo o que é canto. Existem, no entanto, maneiras para que a quantidade dos pêlos seja diminuída, principalmente naquelas roupas que tanto gostamos. Não fique desesperado, portanto, pois há uma luz no fim do túnel. Dentre os métodos que funcionam e que usamos na nossa casa encontram-se: o uso da mão, luva de látex, pano/esponja, velcro e fita adesiva.
Uso da mão – Umedeça um pouco a palma de sua mão e passe-a, em sentido descendente, sobre o local que deseja retirar o pêlo. Isso funciona porque o friccionar da sua pele molhada com o tecido faz que o pêlo fique mais pesado e, assim, torna-se facilmente removido. Acreditamos que este não é um método eficiente.





Luva de látex – Caso não queira usar a mão umedecida, use uma luva de borracha – aquela usada para limpar a cozinha ou a de jardinagem. Seguindo o mesmo esquema do item anterior, passe a mão em direção descendente sobre o tecido que quer limpar. O uso da luva de borracha, dentre todos esses itens dessa lista, é o mais eficaz para retirar grande quantidade de pêlo tanto de sofás, cadeiras, quanto de arranhadores.





Pano/Esponja – Umedeça um desses dois instrumentos e faça movimentos descendentes sobre a superfície que queira limpar. É uma alternativa àqueles momentos em que você não quer usar a mão ou não tem a luva de látex. Funciona tanto quanto os outros métodos anteriores.



Velcro – Compre uma fita de velcro e a use da mesma forma que os itens acima, gentilmente, sobre aquilo que quer limpar. Depois, limpe o velcro por meio de uma escova de dentes, com a mão ou usando um grampinho para retirar os pêlos.



Fita adesiva – Enrole em torno da sua mão a fita, com a parte da cola voltada para fora, e passe sobre a superfície que quer limpar. Há também uma derivação dela, que é o rolinho que se encontra em alguns petshops e mercados que faz um serviço parecido. Caso não consiga retirar tudo – seja usando a fita, seja usando o rolo - use, posteriormente, uma das outras técnicas acima descritas para terminar o serviço.



Essas dicas podem ser usadas em praticamente tudo o que listamos: cadeiras, sofás, roupas, arranhadores. Para complementar o serviço, use o aspirador de pó, caso tenha. Ele dará o toque final na sua limpeza. No caso do chão do seu lar, a velha e boa vassoura dá conta do recado, assim como o rodo com o pano úmido. Para diminuir a quantidade de pêlos espalhados pela casa, procure escovar o gato constantemente a fim de remover os fios mortos. Finalmente, caso não queira que aquela roupa especial fique com pêlo, procure deixá-la envolta em um plástico no cabide ou na gaveta. Esperamos que com essas dicas a sua vida fique menos “peluda”.


Fonte: Mundo Miau







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