Ciclo Reprodutivo em Gatas




Gatas são animais poliéstricos estacionais. Isto significa que seu cio depende da época do ano, geralmente na mais quente ( estacional, de estação ) e que tem vários períodos de cio nestas épocas (poliéstrica).

E ela é ovuladora induzida (só ovula quando cruza). Em humanos e em cães, o ovário, em determinada fase do ciclo reprodutivo, libera um ou mais óvulos; em

gatas, o óvulo só é liberado depois da monta (cruza). Se após a gata cruzar, o cio persistir, é porque não houve fecundação e a fêmea não está prenhe.

Em algumas fêmeas, basta uma cruza para se ter ovulação; em outras, são necessárias várias montas.

A duração e o que ocorre durante o ciclo depende de:
- se a cruza ocorreu,
- se houve ovulação,
- se houve concepção,
- se houve gestação,
- se houve parição,
- se houve lactação.

Os intervalos entre os ciclos duram em média 6 semanas em gatas que cruzam mas não ficaram prenhez.

Se sabe quando a fêmea está para entrar no cio, ou já está nele, quando ela se esfrega demais nas coisas e nas pessoas, e fica rolando no chão, fica mais carinhosa, começa a urinar mais, e as vezes urina em jatos para demarcar território, como os machos. Ela "chama" o macho, entorta a coluna com o rabo para cima, desvia a cauda para um dos lados, abaixa - se sobre os membros anteriores, dá passos rápidos com os membros posteriores e mostra desejo de cruzar. Pode haver perda de apetite. O macho é atraído tanto por seu comportamento , seu chamado, quanto pelo odor de sua urina.

A passagem da fase anterior para a fase do cio é rápida, podendo ser em 6 horas.

Gatos parecem ter pelo menos 2 ferormônios sexuais (substâncias que são excretadas por um animal e modificam o comportamento de outro) . A fêmea possui um que também induz ou auxilia na indução do cio de outras fêmeas (além da função de atrair machos). Então, num gatil, por exemplo, pode acontecer de várias gatas ficarem no cio ao mesmo tempo. O macho tem outro ferormônio, cujo odor também fazem algumas gatas entrarem no cio.

Seu cio é chamado de sazonal ou estacional por depender da época do ano para ocorrer (mais especificamente, depende da duração da luz do dia, que é mais longa em épocas quentes e mais curto no frio). O cio pode durar de 5 a 14 dias em épocas quentes, e em épocas menos quentes, de 1 a 6 dias.

A estação do ano em que o aparelho reprodutor da fêmea está em descanso também é regulada pela duração do dia.

Raças de pelo longo são menos governadas pela duração do dia do que as gatas de pelo curto (incluindo aí os gatos "vira latas").

Dentro de cada fase ocorrem 2 a 3 ciclos de 2 semanas. Cada cio dura de 2 a 7 dias ou mais.

Ciclo da gata:
- ocorre o cio;
- período de gestação de 58 a 72 dias ( média 63 );
- parto;
- período de lactação de 6 a 8 semanas;
- cio depois de 2 a 4 semanas após o desmame.

O primeiro cio depois de uma gestação geralmente ocorre 8 dias após o desmame, em média 8 semanas após o parto.

Alguns relatam estro em até 7 a 10 dias após o parto.

O 1º estro ( cio ) é muito variável, dependendo da raça, idade, e época do ano que o animal nasceu. geralmente o primeiro é ao atingir um peso de 2,3 a 2,5 Kg ( geralmente aos 7 meses), mais pode ocorrer até aos 3 meses, ou em raças de pelo longo, até com 12 a 18 meses ( de 4 a 10 meses). O que é mais determinante nesses casos é a época do nascimento com relação a estação de acasalamento. Se o animal nasce 1 mês antes da época de calor, então ele só vai entrar no cio na época de calor seguinte.

A atividade reprodutiva pode ir até uns 14 anos, porém com o tempo o número de gatinhos por ninhada, e o próprio número de ninhadas começam a diminuir.

Os machos tem sua maturidade sexual aos 9 meses em média, com um peso aproximado de 3,5 Kg. Pode ocorrer aos 7 meses e aos 12- 18 meses, tem as mesmas variáveis das fêmeas. Antes disso, aos 4 meses, pode se ter simulação de cruza, mas a produção de espermatozóides só começa aos 5 meses.

É completamente contra-indicado fêmeas cruzarem no primeiro cio ( ideal é por volta dos 16 a 18 meses) e machos antes dos 12 a 13 meses.

Fonte: Homeopatia Veterinaria
Dra. Maria Thereza Cera Galvão do Amaral - Médica Veterinária

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Como Entreter seu Cachorro na sua Ausência

Conheça várias dicas de estímulos e atividades que evitam tédio no cão e suas conseqüências, como compulsão (lamber a pata até feri-la, por exemplo), ansiedade de separação e destrutividade

Objetivo: manter o cão ocupado
Mente vazia, oficina do diabo, diz o provérbio... Você já pensou que o seu cão, enquanto faz coisas saudáveis e corretas, não incomoda pessoas nem destrói a casa ou se automutila? Ocupá-lo é também muito mais saudável do que simplesmente impedi-lo de fazer o que ele quer.

Como entreter
Todo mundo sabe entreter o cão levando-o para passear, brincando de cabo-de-guerra com ele ou atirando bolinha. Mas poucos sabem como entretê-lo enquanto conversam com alguém, vêem televisão ou dão atenção a uma visita.

A dica é preparar diversão para esses momentos. Vale tudo que entretenha o cão e que nos deixe livres para fazer o que quisermos. Existem algumas técnicas que utilizo para proporcionar esse tipo de entretenimento.

Busca por alimento
Esconda petiscos e estimule o cão a procurá-los. Com o tempo, ele passará a vasculhar cada pedacinho da casa, com a esperança de encontrar algo apetitoso. No início, procure facilitar a localização. Depois, pouco a pouco, torne a busca mais difícil. Crie novos esconderijos e dificulte o acesso cada vez mais. Para não estimular o cão a ir aonde você não deseja, evite colocar os petiscos nesses lugares.

Garrafa pet
Esse é um dos meus instrumentos preferidos, mas pode tornar-se um pouco barulhento, dependendo da estratégia utilizada pelo cão. O procedimento consiste em fazer uns furos laterais numa garrafa pet vazia. Deseja-se que, ao ser utilizada pelo cão, caiam alguns pedaços de petisco ou grânulos de ração previamente colocados. Essa é uma ótima maneira de dar ração em vez de simplesmente servi-la no pratinho de comida. No início, faça buracos maiores na garrafa, já que muitos cães podem desistir nessa fase. Aos poucos, dificulte e exija cada vez mais. Assim poderá proporcionar entretenimento por horas, até o cão conseguir tirar o último pedacinho de alimento de dentro da garrafa.

Roer e destruir
Ossos e brinquedos mastigáveis também são ótimas opções. Muitos cães gostam do desafio de destruir coisas, como arrancar pedaços de um bichinho de pelúcia, desde os olhos e o nariz até a espuma de dentro, despedaçar uma bola ou arrancar nacos de um osso de couro.

Conheço vários cães que adoram tirar o rótulo e a tampinha de garrafas pet! Muitos também apreciam destruir coco verde - a bagunça que fica com os fiapos restantes é fácil de limpar e o seu cão merece um bom passatempo!

Outra dica é embrulhar petiscos em pedaços de cartolina ou de papel e deixar o próprio cão rasgar a embalagem.

Embora destruição seja uma ótima terapia para o cão, preste atenção. Se ele for do tipo que engole tudo, só lhe dê objetos cujos pedaços sejam digeríveis e que não possam machucá-lo ou causar obstrução gástrica.

Criações do próprio cão
É impressionante como os cães criam as próprias atividades. Infelizmente, muitas vezes não estimulamos essas iniciativas ou até mesmo as reprimimos. É comum o cão ansioso descobrir que ter uma bolinha na boca para ficar mastigando o ajuda muito nos momentos de maior ansiedade. Um exemplo é o do cão que, quando percebe que terá interação com o dono, corre e agarra uma bolinha. Para ele, é importante ter sempre uma bolinha à disposição e, no entanto, muitas vezes o dono se livra da bolinha porque se tornou vício. O contato com esse objeto permite ao cão extravasar a ansiedade e conseguir não morder a mão do dono nem destruir algum objeto da casa.

Mais uma atividade de diversos cães é correr de um lado para outro quando estão muito ansiosos, incluindo, às vezes, dar voltas em torno da mesa de jantar. Em vez de reprimir o cão por fazer bagunça, deve-se procurar ajustar a casa para essa atividade. Por exemplo, fixar os tapetes no chão e tirar objetos que possam ser derrubados durante o percurso. Essa é também uma maneira de respeitar o cão. Afinal, ele talvez preferisse, se pudesse, pular em você ou rasgar sua roupa.



Fonte: Revista Cães & Cia, n. 346, março de 2008 Via: caocidadao.com.br

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