Ciclo de vida da Pulga




A pulga, essa criaturinha minúscula, pode pôr até 2.000 ovos em sua vida!! Esses ovos passam por uma série de transformações que chamamos de ciclo da pulga. É importante saber alguma coisas a respeito das fases da pulga para entender como ocorre a reinfestação.

Em seu ciclo, a pulga assume quatro formas:

Ovo
Apesar de serem depositados na pelagem do hospedeiro (um cachorro), os ovos não aderem nem à pele nem aos pêlos do cachorro. Como são escorregadios, eles caem logo no chão, ficando nas frestas do piso, cerdas dos tapetes e carpetes do ambiente. Portanto, podem ser encontrados em qualquer lugar por onde passe um cachorro infestado por pulgas. Os ovos da pulga adulta se transformam em larvas.
Larva
As larvas de pulgas evitam a luz, se movimentando para baixo. Portanto, ficam bem escondidas num nível mais profundo dos tapetes, frestas e camas dos cachorros, assim como os ovos. Ao eclodirem, elas passam por duas mudas (transformações) e depois se transformam em pupas. A larva madura transforma-se em pupa.
Pupa
Pouco falamos nesta forma, mas ela é muito importante! A pupa é uma forma dentro de um casulo capaz de sobreviver no ambiente por mais de 6 meses. Por ser viscoso, o casulo é rapidamente coberto com resíduos do ambiente que servem para camuflá-lo. A pupa também se esconde da luz e na maioria das vezes fica tão escondida que por mais que se limpe a casa ou utilize aspirador de pó, é muito difícil acabar com ela.
Pulga Adulta
A pulga adulta é a que vemos geralmente no cachorro. Ela também pode estar na casinha, na cama ou na coberta do cachorro. A pulga põe ovos e se alimenta de sangue, sendo que sua preferência é pelo sangue dos cachorros que é mais quente que o do ser humano. Ao contrário das larvas, as pulgas recém-eclodidas se movem em direção à luz, ou seja, para a parte superior dos pêlos dos tapetes e da cama dos animais e ficam à espera de um hospedeiro, por exemplo, um cachorro. Também podem subir em capas de sofás, pernas de cadeiras, cortinas e outros móveis.

Por que vemos mais pulgas somente numa determinada época do ano?

Condições ideais de temperatura e umidade fazem com que a pupa se transforme em pulga, ou seja, na forma que você vê, que é a pulga adulta. Isso acontece em períodos de calor e umidade! É por isso que notamos a presença de pulgas muito mais no verão! Mas essa á a infestação da forma visível, ou seja, da pulga adulta. Nos outros períodos do ano também ocorre infestação com as outras formas, ou seja, a pupa, a larva e os ovos.

As pulgas podem subir nas pessoas?
Sim. Isso acontece quando o animal / ambiente está muito infestado ou quando o cachorro sai de casa por um período de tempo. Nesse caso, a pulga, precisando alimentar-se e não tendo a presença do animal, acaba subindo nas pessoas.



Pulga Adulta
Somente 5% do problema são as pulgas adultas que estão no cachorro e que são visíveis. Elas conseguem pôr de 20 a 50 ovos por dia.
Ovo
50% do problema são os ovos que são depositados pelas pulgas adultas no cachorro. Eles logo caem no ambiente e eclodem dentro de 1 a 6 dias, formando as larvas.
Larva
35% do problema são as larvas que possuem fototropismo negativo e geotropismo positivo, buscando assim lugares profundos e escuros para se protegerem da luz e ressecação. As larvas se transformam em pupas dentro de 7 a 15 dias.
Pupa
10% do problema são as pupas que se assemelham ao casulo do bicho-da-seda. Como as pupas são pegajosas, partículas do ambiente grudam nelas, o que as torna praticamente impermeáveis e as protegem dos produtos de limpeza e de dedetizações. Além disso, elas podem permanecer no ambiente por até 6 meses, antes de se transformarem em pulgas jovens novamente, o que dificulta bastante seu controle ambiental.      

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Animais têm consciência: trate-os como iguais



Em julho de 2012, um grupo de cientistas reunidos na Universidade de Cambridge proclamou que humanos não são os únicos seres conscientes. "Animais não-humanos como mamíferos e aves, e vários outros, incluindo o polvo, também possuem as faculdades neurológicas que geram consciência", declarou o grupo, na chamada Declaração de Cambridge. 

Minha primeira reação foi de total incredulidade. Nós realmente precisávamos de um anúncio para definir algo tão óbvio?

Todo mundo sabe que os animais têm consciência. Eles percebem e entendem seu entorno. E muitos, entre eles golfinhos, elefantes e alguns pássaros, são inclusive auto-conscientes. Eles possuem um certo senso de si. Ok, pode ser que um cachorro não saiba quem é do mesmo jeito que eu e você sabemos quem somos. 

Mas o ponto é: mesmo que não saibam quem são, eles têm consciência de sua própria dor. Foi o que aconteceu comigo quando tive um acidente de bicicleta: bati a cabeça e tive amnésia. Quando o médico me perguntou como me sentia, eu disse: "Estou sentindo muita dor". E quando ele perguntou quem eu era, respondi: "Não lembro meu nome." Da mesma forma, é errado fazer um animal sofrer só porque ele pode não saber quem é.

Os pesquisadores descobriram mais do que isso. Sabemos, por exemplo, que ratos e galinhas sentem empatia. Eles conseguem se colocar no lugar dos bichos ao redor e sentem pena ao vê-los sofrer. Elefantes vivenciam alegria, luto e depressão. Lamentam a perda dos amigos, assim como os cães, chimpanzés e raposas vermelhas. Os polvos foram protegidos de pesquisas invasivas no Reino Unido bem antes dos chimpanzés, pois os cientistas já haviam reconhecido que eles são conscientes e sentem dor. 

Hoje muita gente ainda não quer admitir esses fatos científicos, pois terão de mudar a forma como tratam os animais. Na verdade, temos de tratar todos os animais da mesma forma, com compaixão e empatia - sejam eles os "animais humanos" como nós, sejam todas as outras espécies.

Não estou falando apenas dos abatedouros - embora seja óbvio que, se houvessem mais vegetarianos no mundo, menos animais sofreriam. Estima-se que 25 milhões de ratos, pássaros, peixes e outros animais sejam usados todo ano em experimentos de laboratório. Muitos passam por um sofrimento terrível durante os testes e a maioria sofre "eutanásia" - são mortos - depois. 

As pessoas justificam atitudes assim dizendo que vão ajudar os humanos. No entanto, mais de 90% das drogas que funcionam em animais não têm o mesmo efeito em nós. Menos de 10% delas nos ajudam de fato. Além disso, já existem formas de pesquisa que não maltratam os animais. Em lugar de gotejar xampu nos olhos de coelhos imobilizados, por exemplo, podemos usar modelos de computador para simular a ação do produto sem dano algum. 

Portanto, não se trata apenas de um desperdício de animais; é um desperdício de tempo e dinheiro que poderiam ser investidos em outras alternativas.

Por isso, concluí que devemos aplaudir a Declaração de Cambridge. Ela não traz nada de novo, mas mostra que cientistas famosos finalmente admitem que animais têm consciência. A declaração é mais uma prova de que devemos tratar os animais com todo o respeito. E reconhecer que eles não querem sentir dor, do mesmo jeito que nós não queremos. Seria perigoso fazer esse tipo de distinção. 

Todos os animais devem ser tratados como indivíduos. Ainda vai levar tempo para que isso aconteça. Mas a boa notícia é que cada vez mais pessoas aderem a essa ideia.

* Marc Bekoff é professor de ecologia e biologia evolutiva na Universidade do Colorado, EUA. É autor de O Manifesto dos Animais, entre outros livros. Em depoimento a Eduardo Szklarz.





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7 coisas que os gatos odeiam



Gatos são animais encantadores. Extremamente limpos, asseados, atentos, silenciosos e discretos, são considerados por muitos como um bicho “arrogante” e “interesseiro”. Mas isso não passa de falta de costume: quem tem gatos sabe o quanto eles são carinhosos e amorosos.

Com tantas características, é natural que eles sejam exigentes. Pensando nisso, vamos listar 7 coisas que os felinos odeiam, afinal, é importante sempre agradar nossos gatinhos.

1 – Água velha – Gatos são animais limpos, acima de tudo. Não trocar a água com frequência pode fazer com que ele procure outros lugares para se hidratar em busca de água fresca. E não importa onde seja, desde que ele encontre água nova: até água do vaso sanitário ele toma se não houver outro local disponível. Deixe sempre água limpa e fresca no potinho do seu peludo.

2 – Caixa de areia suja – Mais uma vez, os gatos e a limpeza: entre fazer as necessidades em uma caixa de areia suja ou em qualquer lugar limpo da casa, o que você acha que eles escolhem? Mantenha a caixinha dele sempre limpa. Em uma postagem anterior, nós ensinamos a montar um banheirinho para o seu gato, confira aqui.

3 - Falta de amor e carinho – Apesar da independência, eles também querem amor e carinho! Procure tirar algumas horas do seu dia para mimar e brincar com seu gato. Ele certamente retribuirá à altura!

4 – Carinho enquanto comem – A hora da refeição é uma hora sagrada. Gatos têm o hábito de se alimentar várias vezes ao dia, pequenas quantias. Não atrapalhe esse momento, pois ele vai simplesmente sair – e deixar você e a comida de lado.

5 – Carinho enquanto se limpam – A hora do banho, para esses animais tão limpos, também é uma hora sagrada. Espere ele acabar de se limpar para dar todo o carinho a ele.

6 – Som e barulhos muito altos – eles odeiam barulhos e ruídos altos, pois tem uma audição muito sensível. Isso inclui campainhas, assovios, pessoas gritando, música muito alta e principalmente fogos de artificio. Por isso, respeite a paz do peludo.

7 – Gato novo na área – Gatos são possessivos, e odeiam que alguém invada seu território. Quando um novo gato entra na casa, eles ficam nervosos – mesmo que por pouco tempo – e têm até mudanças comportamentais, até que se tornem amigos dos novos membros da família. Mas é tudo questão de tempo e eles se adaptam.



Fonte: Labovet


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