Amigo não se compra, se adota.


Se para muita gente parece estranha a idéia de ter um animal de estimação que não tenha sido comprado, queremos aqui demonstrar que estranho é justamente comprar animais.
Se entendermos que animais não são mercadorias, mas seres capazes de sentimento, que têm necessidades de amar e de serem amados, concordaremos que não há sentido em se comprar animais.

Nós não compramos um amigo humano, porque deveríamos comprar um animal?

Há uma cruel tradição humana de entender que animais são coisas, são produtos, são fonte de renda e de lucro.

O comprador de animais em feiras de filhotes muitas vezes não tem consciência disso, assim como desconhece a quantidade imensa de animais que aguardam adoção ou que aguardam a morte no corredor final do CCZ, Centro de Controle de Zoonoses das prefeituras. Muitas pessoas inclusive chamam a 'carrocinha' desconhecendo que ali os animais na sua grande maioria encontrarão apenas doença e morte.

Queremos chamar as pessoas à consciência do mal que causam inadvertidamente ao adquirir/ comprar / pagar por um animal de estimação.

Por outro lado, as pessoas desconhecem o que é um criadouro. Em geral, pouco se conhece dos criadores, pois nas feiras, vêem-se apenas os filhotinhos. E quem resiste a um filhotinho? Ainda mais se puder parcelar em cinco vezes...

Existe uma verdadeira Indústria de filhotes, que lucra mediante o sofrimento dos animais.
O Movimento de Proteção Animal em todo o país recebe um número cada vez maior de denúncias contra criadores. Nos últimos anos sugiram muitos criadouros 'de fundo de quintal', mas os criadouros luxuosos e que vendem animais por uma fortuna também escondem crueldade e abuso por trás dos anúncios que trazem lindos animais. 

Matriz de Maltês (Foto:Divulgação)
Matriz de Maltês (Foto:Divulgação)

As fêmeas são chamadas de 'matrizes' numa clara evidência de que se trata de um 'negócio'. Essas fêmeas têm filhotes após todos os cios. Quando as fêmeas envelhecem e não servem mais como reprodutoras, muitas vezes são abandonadas ou sacrificadas. Acontece o mesmo com os machos velhos que são usados em exposições. Além disso, como freqüentemente é feito cruzamento entre parentes, nascem animais com problemas físicos, que também são abandonados, por não possuírem valor comercial.

O risco de ver os animais como produtos é esse: para aumentar os lucros, vale tudo.

Por outro lado, é preciso reconhecer que aquilo que representaria 'um bom criador', isto é, um criador com escrúpulos, não seria muito lucrativo. Isso porque todo mundo que já teve uma família de cães e gatos em casa sabe como filhotes e mães não gostariam de se separar até 60, 90 dias. Isso significa que o criador já deveria estar incluindo ração na alimentação, vacinas, tratamento para vermes e pulgas. Ou seja, um 'bom criador' deveria ter tido despesas que diminuiriam esse lucro que pretendem ter no seu 'negócio'.

Mesmo o 'bom criador', porém, sempre comete o que entendemos ser o maior erro: considerar os animais como mercadoria.
Animais precisam ter sua dignidade respeitada, ser vistos como são, seres vivos com consciência da dor, da separação, da falta de liberdade para passear, para não ter filhotes em gestações sucessivas e todo o sofrimento que sempre advém quando são considerados coisas, produtos a gerar lucros.

Os animais não nos pertencem!

Então não devo ter animais?

Bem, não se trata disso. Uma vez que o mal da domesticação já foi feito e os animais já foram vítimas dele, há três coisas que DEVEMOS fazer:
A primeira é adotar animais que foram abandonados. Se você não tem coragem de pegar o cachorrinho ou gatinho que cruza por você todo dia na rua (por não saber o que fazer com ele ou por não ter como pagar os primeiros tratamentos), busque os sites de adoção de animais que já foram recolhidos da rua e aguardam uma casa definitiva.
Vá aos links deste site e busque as ongs que fizeram esse trabalho por você. Já é um apoio e tanto.

A segunda saída para o dilema de como ajudar os animais abandonados que sofrem nas ruas é não permitir que os seus animais ou de seus conhecidos procriem. O número de animais abandonados é grande demais, já não há lar para todos. Não aumente o problema, ajude a diminuí-lo. Os animais não têm qualquer necessidade de ter filhotes, como querem nos fazer crer. Não ficam mais calmos nem mais felizes por isso.

Por fim, você pode contribuir e muito, divulgando essas idéias. Conversando com as pessoas, porque a maior parte delas são pessoas bem intencionadas, e apenas mal informadas sobre a questão animal. Esclareça as pessoas que elas não valerão mais por terem animais de raça, não ficarão mais bonitas, nem mais importantes. Pelo contrário, quem vale, vale independentemente de coisas exteriores, vale por si.

E adotar um animal abandonado, sem raça, sem beleza externa só mostra o valor e a beleza de quem adota.

Então, alie-se às seguintes idéias:

Amigo não se compra, se adota.
Animais não são mercadoria, não são produtos.
Faça um explorador de animais trabalhar, não compre ! Há muito trabalho digno no mundo humano. Ninguém que vive de vender animais parará de comer se esse 'mercado' desaparecer. E esse mercado deve desaparecer!


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Declaração Universal de Bem-Estar Animal



Os animais podem experimentar sofrimento e sentir dor. Existe entretanto, uma proteção inadequada para um grande número de animais em muitas partes do mundo. Os animais continuam a sofrer desnecessariamente, devido à crueldade intencional e não intencional, a ignorância e a negligência.

Existe a necessidade urgente de um compromisso internacional para proteger os animais e suas necessidades de bem-estar. Tal compromisso iria inspirar os líderes políticos, organizações e indivíduos em tratar os animais melhor e será o começo do fim da crueldade contra os animais em todo o mundo.

Atingir esse compromisso na forma de uma Declaração Universal de Bem-Estar Animal (DUBEA) é um passo fundamental para mudanças na legislação e nas políticas, melhorando sua aplicação e inspirando atitudes positivas em relação aos animais em cada canto do mundo. Atingir esse compromisso internacional nas Nações Unidas irá promover um impulso extra para os governos, bem como estabelecer uma ligação indiscutível entre o bem-estar animal e a proteção das pessoas e do planeta.

A declaração do nosso dever de respeitar os animais e as suas necessidades de bem-estar teria um impacto de longo prazo no bem-estar de bilhões de animais e pessoas em todo o mundo.

Preparar o terreno para mudanças

O reconhecimento do bem-estar animal é uma excelente notícia para as pessoas e para o planeta. Leia abaixo os estudos de caso para saber mais.

Uma agricultura sustentável para as pessoas e o planeta

A dimensão do problema

O bem-estar animal ainda não é relevante em todo o mundo, afetando assim uma grande quantidade de animais. Os exemplos são muitos e causados por uma variedade de motivos, tais como a nossa crescente demanda por carne, o impacto de desastres naturais e a falta de compreensão em como cuidar de animais. Um acordo entre os governos é necessário a fim de se proteger os animais da crueldade e da negligência, agora e no futuro.
Bilhões de animais são criados de forma intensiva para servir como fonte de alimento. Eles têm pouco ou nenhuam espaço para se mover ou para expressar seu comportamento natural. A maioria nunca experimentou o ar fresco e a luz do dia e não têm nenhuma garantia de uma morte humanitária.

Animais selvagens são caçados e mortos cruelmente em quantidades que chegam aos milhões, para fins comerciais ou no mercado negro. Suas peles, pele, dentes, ossos e outras partes do corpo são vendidos legalmente e ilegalmente para fazer roupas, enfeites e medicamentos. Eles também são maltratados em nome do entretenimento e do esporte.

Existem cerca de 1 bilhão de gatos e cães nas ruas em todo o mundo. Por diversas vezes são temidos e perseguidos por pessoas que tem medo de contrair doenças como a raiva. As autoridades locais muitas das vezes não têm acesso as leis sobre o tratamento humanitário aos animais, utilizando métodos comuns para controle populacional como por exemplo, envenenamento, tiro e electrocussão, que causam uma morte lenta e dolorosa.

Cavalos, burros, mulas e outros animais de trabalho ajudam a pelo menos metade da população em todo o mundo a manter a sua subsistência. Existem poucas leis e recursos inadequados que protegem o seu bem-estar. Muitos trabalham por longas horas sem descanso ou água. Manqueiras e feridas causadas pela má colocação dos equipamentos, doenças e uma alimentação pobre são causadores de um terrível sofrimento.

Apoie essa causa: PARA MIM OS ANIMAIS IMPORTAM e saiba mais.

Um movimento: WSPA

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Custo para manter pets subiu quatro vezes mais que inflação


O preço de tratamentos e produtos para animais na cidade de São Paulo subiu 10,84% de janeiro até o fim de julho, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O valor é quatro vezes mais do que o índice geral, de 2,2%, segundo reportagem do "Jornal da Tarde".

O segmento movimentou R$ 18,2 bilhões em 2011, gerando cerca de 3 milhões de empregos, segundo cálculos da Câmara Setorial da Cadeira Produtiva dos Animais de Estação do Ministério da Agricultura.

Na capital os estabelecimentos desse tipo somam 5 mil das 44 mil ligados ao sindicato dos lojistas.




Nota: É muito importante se planejar antes de adotar um animal de estimação. Saiba que alimentação, higiene e veterinário são fundamentais para manter o animal saudável.
Saiba mais sobre a Posse Responsável


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Saiba o que é: Leishmaniose Visceral Canina



A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.

O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais.

A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”.

Mapa da leishmaniose visceral humana no Brasil

Abaixo podemos ver as principais áreas de risco da Leishmaniose visceral humana. E no caso da Leishmaniose visceral canina as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as mais prevalentes, porem a doença tem avançado também nos Estados da região Sudeste.





Principais sintomas

O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:

- Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);
- Perda de apetite;
- Emagrecimento rápido;
- Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);
- Pelos opacos, descamação e perda de pelos;
- Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;
- Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);
- Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);
- Diarreia, vômito e sangramento intestinal.





Diagnóstico

Ainda não existe um método de diagnóstico que seja 100% específico para identificação da Leishmaniose visceral canina. Porém, a associação dos vários métodos disponíveis permite a obtenção de diagnósticos com boa sensibilidade e especificidade. Ao observar que seu animal está com sintomas que podem ser indicativos de Leishmaniose, é importante que você consulte um veterinário de sua confiança o mais rápido possível.

O diagnóstico da Leishmaniose é complexo e requer a realização de vários exames laboratoriais associados ao exame clínico para se chegar a um resultado definitivo. Geralmente, são realizados exames iniciais de triagem, chamados exames sorológicos (ELISA e RIFI) e depois devem ser solicitados os exames parasitológicos ou moleculares para confirmar a infecção. Não existem métodos de diagnóstico que sejam 100% confiáveis.

Portanto, recomenda-se:


Utilizar sempre mais de um método diagnóstico durante o exame de um animal suspeito de estar com Leishmaniose visceral canina, pois o uso isolado de determinada técnica pode dar margem à ocorrência de falsos negativos ou falsos positivos.

Peça ao veterinário que acompanhe a etapa de coleta do material para garantir que a mostra seja adequadamente coletada e conservada, e que seja enviada a um laboratório credenciado e de confiança.

Sempre realizar um exame parasitológico ou molecular para confirmar a infecção.
Como você pode ajudar?

Como a Leishmaniose visceral canina é uma doença grave e seu tratamento é complexo, a prevenção é a estratégia mais recomendada para o controle dessa doença.

O controle do inseto transmissor é considerado a melhor opção na luta contra a doença, segundo a Fundação Nacional da Saúde.


Cuidado com áreas de potencial contágio:

- Os donos dos cães devem observar alguns cuidados em áreas úmidas ou de decomposição de lixo:

- Evitar acúmulos de lixo no quintal e descartar o lixo adequadamente: é uma maneira de contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos.
- Manter o ambiente do cão, o quintal ou a varanda sempre limpos, livre de fezes e acúmulo de restos de alimentos e folhagens.
- Manter a grama e o mato sempre cortados, com retirada de entulhos e lixo, evitando a formação de uma fonte de umidade e de matéria orgânica em decomposição.

- Utilizar spray repelentes ou inseticidas ou cultivar plantas com ação repelente, como a citronela ou neem, no ambiente.


Medidas para proteger o seu cão da leishmaniose visceral canina:

- Vacine o seu cão anualmente com vacinas específicas para a Leishmaniose. Atualmente existem duas vacinas licenciadas pelo MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: a Leishtec® e a Leishmune®

- Utilize coleiras impregnadas com inseticidas (Scalibor®: trocar a cada seis meses) ou produtos spot on (solução em gotas aplicadas topicamente) de ação prolongada, que devem ser reaplicados a cada mês, inclusive ao transportar os animais para outras regiões

- Evite passeios com o seu cão no final da tarde e início da noite, que é o horário de maior atividade do mosquito palha

- Use telas de malha bem fina no canil ou na casinha do cachorro, nas portas e janelas de sua casa

- Utilize plantas com ação repelente a mosquitos (como citronela e neem)

- Manter o abrigo do seu cão sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento.
Conheça a legislação sobre Leishmanioses.

Faça o download do folder e divulgue para os seus amigos e na redes sociais todas as recomendações e esclarecimentos sobre a Leishmaniose visceral canina. >>

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.426, DE 11 DE JULHO DE 2008 , que proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

DECRETO Nº 51.838, DE 14 DE MARÇO DE 1963 , que baixa normas técnicas especiais para o combate às leishmanioses.


FONTE: WSPA BRASIL



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Após 7 anos de convivência, idosa chora e entrega cadela para ser sacrificada no CCZ


Entre a movimentação diária de animais no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campo Grande (MS), uma cena triste. Não para os funcionários, acostumados a receberem cães e gatos doentes para serem vacinados ou sacrificados, mas para quem viu uma senhora solitária com diagnóstico de câncer entregando para tratamento sua companheira, uma cadela Fila brasileiro que segundo ela estaria com a mesma doença.

A reportagem do Midiamax chegava naquele momento e presenciou a aposentada chorando e dando o último adeus a sua cadela.

”Um dia Deus irá me explicar o que está acontecendo. Todas as vezes em que eu ficava doente, a minha filha (a cadela) também ficava. E desde que descobri em mim um tumor no peito, do lado esquerdo, ela começou a ficar doente. Tomava o mesmo antibiótico forte que eu, era minha companheira e agora não sei o que vou fazer sem a minha filha”, diz a aposentada Vanir Coffacci, 63 anos.

A fila brasileiro viveu sete anos ao lado da D. Vanir. Enquanto fazia tratamento da doença, com quimioterapia, a cadela ‘cuidava’ da casa. “Nesses últimos dias ela resistia, mas ainda se mostrou minha parceira, ficando brava com qualquer um que se aproximava de mim. Estava se alimentando aos poucos, a cada três horas e qualquer coisa parecia difícil segurar em seu estômago”, conta a aposentada.

Na noite da última quinta (16), o quadro se agravou. “Fui levar um mingau de aveia pra ela e, ao descer o vasilhame, percebi que ela estava sangrando em cima do rabo. Peguei o spray, achando que fosse por conta de alguma coceira, mas o sangue não parava. Aí tentei a ajuda de vizinhos para leva-la ao CCZ, mas ninguém pôde e aguardei o outro dia tomar uma providência”, diz aos prantos a idosa.

Na sexta-feira (18), por volta das 9h, ela já estava lá no CCZ. Tirar o animal do carro para colocar em uma gaiola parecia uma tarefa impossível. A cadela resistia, parecia estar sabendo o seu destino e foi necessário a ajuda de três pessoas para a sua retirada.

Por fim, a aposentada preencheu um formulário e se despediu da ‘filha’. “Era uma cadela amiga, sentia uma coisa inexplicável por ela. Pra mim é uma filha que estou deixando pra matar”, lamentou a idosa.

Após a idosa ir embora, levando apenas a focinheira como lembrança, a veterinária explicou o verdadeiro diagnóstico do animal.

“A cadela não tem câncer assim como ela acha, mas Leishmaniose (doença crônica transmitida ao cão e ao homem pela picada de uma mosquito). E fragilizada por conta da doença a idosa passa a acreditar em coisas que na verdade não existem. Infelizmente, por ela estar com baixa imunidade, não poderia mais conviver com um animal também doente, seria perigoso para a sua saúde. É triste, mas é a realidade”, concluiu a veterinária Iara Helena Domingos.



Fonte: MidiaMax


NOTA:
Casos tristes como esse acontecem por dois motivos: a política determinada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, de mandar matar cães portadores da leishmaniose visceral, não respeita os cães como sujeitos de direito nem seus tutores, que são forçados a enviá-los à morte nos CCZs; e falta no Brasil uma campanha permanente de esclarecimento e conscientização sobre a leishmaniose, preferindo-se omitir informações à população e recorrer à política do “matar é mais fácil”. Se a senhora que acabou entregando à morte a cadela tivesse sido conscientizada pelo poder público e este promovesse uma ação realmente digna e humanitária contra a proliferação da doença, esta não teria sido dada ao destino da morte violenta. Agora tanto a cadela foi privada de sua vida como a idosa corre o risco de ter seu câncer piorar ainda mais por causa do abalo emocional, graças à política obtusa e nada educativa do poder público contra a leishmaniose. No mais, são necessárias políticas de educação e informação e também de higiene e combate ao mosquito vetor da leishmânia. O extermínio deve ser abolido o quanto antes, para que os animais e seus tutores parem de sofrer por causa do descaso governamental.

Fonte da nota: Anda News

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