Grupo resgata mais de 80 cães em Santa Cruz do Arari (PA)



Imaginem uma ilha muito distante, muito pobre e com dezenas de cães esfomeados, já em estado de pele e osso, morrendo aos poucos. Agora imaginem uma equipe de protetores de São Paulo unindo-se a outros de Belém do Pará e salvando 82 animais em situação deplorável. Tem mais: eles conseguiram acomodar todos os cães, de uma só vez, no recinto de um barco. Destino: uma chácara para serem vacinados e tratados. E o melhor de tudo: não é ficção. Esse resgate aconteceu mesmo entre os dias 11 e 16 de junho, na Ilha do Francês, em Santa Cruz do Arari (PA), onde cerca de 300 cães foram mortos por afogamento ou abandono.

A notícia da caça e extermínio dos cães foi amplamente noticiada e chocou o país. Como havia pagamento pela captura dos animais, não só cães de rua, mas também os que tinham lares foram roubados de suas casas para um dos mais cruéis destinos. A ação está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual e o prefeito do município de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona (PT), pode responder pelo crime de improbidade administrativa, além de maus-tratos, por ter incitado servidores e moradores da cidade à caça aos cães em troca de dinheiro. Por motivos de segurança, o local para onde os cães sobreviventes foram levados permanece em segredo.

Mas o trabalho ainda não acabou. Segundo o organizador da operação Correa do Mel, fundador do grupo “Resgate sem Fronteiras”, ainda restam cerca de 40 animais na ilha e a equipe permanecerá em Santa Cruz do Arari até resgatar todos. “Foi um trabalho duro e comovente. O que mais vimos foi fome por toda parte. A população local é também carente e, embora tenha ajudado um ou outro animal, não pôde salvar todos. Os ribeirinhos contam que viram dezenas de cães boiando no rio e logo depois começaram a ver outros animais andando pela ilha”, conta Correa que saiu de São Paulo na companhia de outros dois protetores de animais, Juka Sobreiro e Bruno Menegassi.





A operação consistiu em atravessar um rio por quase três horas de lancha e depois mais um trecho de água até a Ilha do Francês num barco menor. Feito isso, os cães andaram de barco em duas etapas no caminho de volta e então foram transferidos para um caminhão com destino ao abrigo. Uma operação cansativa e de risco: “Tínhamos receio de ser abordados no meio do rio por pessoas contrárias a nossa ação. Já com os 82 cães no barco maior, tivemos receio dele virar num trecho em que, devido à correnteza, a embarcação começou a balançar muito. Foi um sufoco de mais de uma hora. Poucos animais resistiram a nossa intervenção porque a maioria, em virtude da fraqueza, não conseguia nem ficar em pé. Posso dizer que foi uma viagem do Inferno ao Céu”, conta Correa.

Entre os cães resgatados havia uma cachorrinha que tinha dado à luz na mata e outra grávida. No barco, como era de se esperar, houve alguma confusão, mas que pôde ser rapidamente contornada: “Tivemos o cuidado de pedir aos ribeirinhos para, antes da nossa chegada, alimentar os cães com a ração doada. Assim, a maioria deles já tinha comido alguma coisa depois de vários dias passando fome. Também amarramos cada um deles dentro do barco para evitar que tentassem pular. Um ou outro ficou bravo, mas foram incidentes curtos e sem gravidade”.



Ajude a continuar esse trabalho

O mesmo processo deve continuar nos próximos dias para salvar os 40 cães que permanecem na ilha e o grupo pretende ainda fazer uma manifestação pelos animais nas ruas de Belém do Pará antes de voltar a São Paulo. Mas todas essas manobras para resgatar os sobreviventes de Arari envolvem muitos gastos com ração, medicamentos, gasolina e transporte de barco. Os voluntários pedem ajuda para continuar o trabalho. Todos deixaram seus afazeres em São Paulo para essa missão que exige muita coragem e determinação. As contribuições em dinheiro podem ser feitas nas contas abaixo:

Banco do Brasil
Agência: 6970 – 1
Cc: 17536 – 6
Benedito Rodrigues Correa (CPF: 067.999.688-50)


Bradesco
Agência: 593
Cc: 243547 – 0
Bruno B. Menegassi (CPF: 401.122.128-75)




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Haddad anuncia o segundo Hospital Veterinário Gratuito para Cães e Gatos



O vereador Roberto Tripoli, PV, deu mais um grande passo na defesa dos animais na maior cidade do País neste Dia Mundial do Meio Ambiente, com a confirmação da implantação da segunda unidade do hospital público veterinário para cães e gatos, dessa vez na Zona Norte. O anúncio foi feito pelo Prefeito Fernando Haddad, PT, em solenidade realizada na Prefeitura.

Haddad ainda assinou termo determinando que a Secretaria da Saúde viabilize a transferência do serviço para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Com isso, SMVS deverá absorver a Coordenadoria Especial de Proteção aos Animais Domésticos, que cuida do PROBEM (Programa Municipal de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos) e do hospital na Secretaria da Saúde.

Tripoli se disse emocionado e frisou que tem muito orgulho de ver na Prefeitura de São Paulo um jovem prefeito sensível às questões que envolvem os animais. E lembrou que “o novo hospital é mais um passo na mudança de cultura relativa aos animais, um passo fundamental porque o que acontece em São Paulo vai para o Brasil”.

O vereador lembrou que Haddad convive com animais domésticos e é sensível, sabe quanto uma pessoa sofre quando seu animal está sofrendo e não tem como socorrer. Já o prefeito afirmou que Roberto Tripoli “é o vereador mais vigoroso a defender a bandeira do Meio Ambiente, sobretudo da proteção aos animais”.


Gesto inteligente da cidade

Fernando Haddad garantiu que o novo hospital funcionará ainda este ano, no segundo semestre. E lembrou que o primeiro hospital, implantado na Zona Leste, atende uma demanda bem acima de sua capacidade. Haddad considera inclusive um “gesto inteligente da cidade” ampliar o atendimento, pois o movimento do primeiro hospital vem demonstrando quanto a população tem apreço pela questão dos animais.

O prefeito considera o atendimento veterinário para animais da população carente um serviço público importante, “pois envolve sentimentos de crianças, de jovens, de idosos, que tem uma relação com os animais que precisa ser compreendida pela Municipalidade”.

Ao frisar a importância de se considerar os sentimentos das pessoas em relação aos animais, Haddad citou Tripoli novamente, afirmando para o vereador: “penso que seu sucesso eleitoral tem muito a ver com o diálogo que você estabeleceu com esse sentimento que é comum a muitos paulistanos”. E logo em seguida cumprimentou o vereador: “parabéns, Tripoli, pela grande bandeira que você empunha”.

Outro destaque importante foi dado pelo prefeito à questão dos animais domésticos, pois Haddad considera o atendimento veterinário gratuito para cães e gatos um gesto também educacional. E foi além: “é uma agenda moderna, progressista e que repercute no bem-estar da comunidade”. E para satisfação do vereador e do todo movimento de proteção animal, garantiu que essa agenda “tem tudo para avançar ainda mais no nosso município”.





O primeiro hospital

Como se recorda, o primeiro hospital veterinário gratuito para cães e gatos foi conseguido por Tripoli, em 2012, na gestão do então prefeito Gilberto Kassab. O equipamento vem salvando milhares de cães e gatos que dificilmente teriam chance de serem atendidos em clínicas veterinárias particulares. E a notícia dessa conquista espalhou-se pelo Brasil e até por outros países, com autoridades constantemente buscando informações e e pretendendo implantar serviço semelhante.






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Comissão aprova cães e gatos em ônibus de SP



O transporte de cães e gatos de até 10 kg nos 14 mil ônibus coletivos de São Paulo foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal e deve entrar na pauta de votação na terça-feira, 11. De autoria do governista e líder evangélico David Soares (PSD), a proposta prevê que o animal seja levado em "gaiolas" usadas hoje nos aeroportos nacionais, sem "dejetos, água e alimentos".

A nova regra tem o apoio de entidades de defesa da proteção animal e dos principais líderes do Legislativo. "A lei é um avanço, mas 10 quilos ainda é muito pouco. Acho que deveria ser permitido para cães maiores. Muitas pessoas na periferia querem socorrer um cachorro e levá-lo até um hospital, mas não conseguem pela falta de opção para transportá-lo", avalia Anna Soghomonian, da entidade MMSP, uma rede de protetores independentes que atua na Grande São Paulo.

Soares, filho do líder evangélico R.R. Soares, concorda: "A iniciativa beneficia, principalmente, a população de baixa renda que, muitas vezes, não tem condições financeiras de custear o transporte até o posto de vacinação ou mesmo ao veterinário". Entre as raças de cães que poderão circular nos ônibus, estão yorkshire, poodle, shitszu, dachhund, pug e vira-latas de pequeno porte.

O passageiro terá de apresentar ao motorista a carteira de vacinação em dia do animal que será transportado. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo avaliou que a proposta tem fundamento jurídico. "A Constituição Federal atribuiu ao município competência para organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local", diz o parecer pela legalidade da nova regra emitido pela CCJ.

De acordo com relatos de usuários de ônibus feitos à Câmara Municipal, muitas pessoas já levam hoje animais domésticos escondidos em sacolas e bolsas nos ônibus. "Eu já levei meu gato no ônibus e até no metrô", diz a bancária Luciane Seren Franco. Hoje, apenas o cão-guia, usado para auxiliar deficientes visuais, pode entrar nos ônibus e nos vagões do Metrô.

Melhoria. Autor do projeto que criou o primeiro hospital público para cães e gatos, Roberto Tripoli (PV) também elogiou o projeto. "Muitas pessoas já levam seus cães na linha que atende a região perto do hospital público de cães no Tatuapé. Vamos agora discutir a proposta no plenário e analisar com as entidades como aperfeiçoá-la." 




Fonte: Estadão



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Juiz ouve testemunhas sobre o caso do yorkshire espancado até a morte



O juiz da 2ª Vara Criminal de Formosa, Fernando Oliveira Samuel, ouviu, na manhã desta quinta-feira (6), testemunhas da ação penal movida contra a enfermeira Camila Correia. Filmada espancando um cachorro da raça yorkshire em Formosa, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, ela é acusada por maus-tratos ao animal. Como diversas testemunhas não compareceram, uma nova audiência de instrução foi marcada para o dia 31 de julho.

Ao G1, o advogado de Camila, Gilson Afonso Saad, informou que apenas duas testemunhas de acusação foram ouvidas nesta manhã: um policial militar e um bombeiro que atenderam a ocorrência de espancamento do cão. Segundo o defensor, não houve novidades nas declarações prestadas, mas ele preferiu não detalhar os depoimentos porque o processo corre em segredo de Justiça.

Segundo o defensor, Camila não esteve presente porque não havia necessidade de seu comparecimento à audiência. Ao todo, o juiz deve ouvir 14 pessoas arroladas na ação, entre defesa e acusação. Uma das testemunhas mora no estado do Mato Grosso e deverá prestar depoimento por carta precatória.

Vídeo

Camila Correia aparece em um vídeo feito por vizinhos, em novembro de 2011, espancando um cachorro da raça yorkshire, no apartamento da família, em Formosa (veja abaixo). As imagens mostram quando ela arremessa o animal contra parede, o joga várias vezes no chão e bate na cabeça dele com um balde.

As agressões aconteceram na frente da filha da enfermeira, que na época tinha 2 anos. O cão foi levado para uma clínica veterinária, mas não resistiu aos ferimentos. Ele morreu dois dias depois das agressões.

Vizinhos filmaram o espancamento e denunciaram o caso no 2ª Distrito Policial de Formosa. Chamada para prestar esclarecimentos, a enfermeira relatou que bateu no cachorro para corrigi-lo. Segundo o delegado responsável pela investigação na época, ela disse que tinha saído para almoçar e estava tranquila, mas se irritou porque o cachorro fez cocô na casa toda.

Publicado na internet, o vídeo que mostra as agressões causou enorme comoção social. Houve protestos na porta do prédio onde a acusada vivia, no Setor Formosinha, e a família chegou a receber ameaças. A enfermeira e o marido mudaram de cidade. O advogado preferiu não divulgar o local da nova residência do casal por motivos de segurança.

Multas

Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público de Goiás propôs ação civil pública contra a enfermeira por maus-tratos ao animal e por constrangimento de criança sob sua responsabilidade, delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O MP também pede que ela seja "condenada a indenizar os interesses difusos e coletivos lesados, decorrentes do abalo à moral coletiva". O valor da multa, de R$ 20 mil, seria revertido ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.

Maltratar animais é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98, com detenção de três meses a um ano e multa. A pena é aumentada em um terço em caso de morte do animal. Ao receber o inquérito, em dezembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou Camila em R$ 3 mil.


Fonte: G1


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Prefeito de cidade do Pará paga de R$5,00 a R$10,00 para quem matar cães



Uma medida de saneamento adotada pelo prefeito de Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó, no Pará, provocou polêmica: cerca de duzentos cães foram capturados por servidores municipais e enviados para a zona rural da cidade, no último dia 28. De acordo com Marcelo Pamplona, prefeito da cidade, a ação ocorreu porque havia muitos cachorros nas ruas, o que provocava sujeira e transmitia doenças para a população.

A iniciativa da prefeitura desagradou moradores. De acordo com denúncias, até mesmo animais com donos foram capturados, e muitos teriam morrido por maus-tratos. Vídeos registram cachorros sendo laçados até por crianças, que teriam recebido dinheiro para caçar os animais.

“Estavam pagando R$5 pelo cachorro e R$ 10 pela cadela”, conta o cozinheiro Aragonei dos Santos, de 29 anos, que fez os flagrantes.

As imagens mostram ainda um curral com animais presos por cordas, e outros levados até canoas, amarrados e amontoados em um pequeno porão da embarcação.

O vídeo registra também os animais sendo agredidos e outros mortos, sendo jogados no rio, e alguns sobreviventes, que tentavam sair da água.



Aragonei conta que teve seus cinco cachorros levados por agentes da prefeitura. Avisado por vizinhos, ele foi em busca dos animais. “Peguei uma câmera e fui atrás. Consegui salvar, mas fui ameaçado. Homens me seguiram quando eu estava no trapiche e me espancaram”, denuncia o cozinheiro, que sofreu um ferimento na cabeça, que precisou ser suturado.

O morador conta ainda que tentou registrar a agressão na delegacia da cidade, mas não conseguiu porque ninguém quis fazer a ocorrência. Para conseguir o B.O, ele se dirigiu até o município vizinho, Cachoeira do Arari, e no último sábado (1º), fez um boletim de ocorrência do caso e passou por exames médicos da perícia que constataram a agressão.

Prefeito diz que população 'cobrava atitude'

O prefeito de Santa Cruz do Arari , Marcelo Pamplona (PT) confirmou a ação de caça aos cachorros. Ele explicou que a medida pretendia reduzir o número de animais nas ruas. “Esses bichos causam uma sujeira enorme, defecam nas ruas, e transmitem doenças. Algumas pessoas foram atacadas por eles. Os cães até atacam bezerros. A própria população me cobrava uma atitude”, declarou.

Ainda de acordo com o prefeito, os cachorros capturados foram levados para a zona rural da cidade. Ele admite que o novo espaço para ao animais não teria qualquer infraestrutura para receber os cachorros. “A cidade é muito pequena, falta tudo. Não temos agentes do zoonoses para cuidar da proliferação dos cachorros. Solicitei em maio de 2012 para o estado uma equipe do zoonoses para cá, mas ninguém nos atendeu”.

Pamplona nega que os animais tenham sido sacrificados, mas admite que possa ter havido excesso por parte dos agentes que fizeram a captura. “A população do município gostou da nossa atitude. Mas se na hora de capturar o animal houve algum excesso, se eles, de repente, foram esganados ou algo assim, tem que apurar isso. Agora, cachorro da rua, brabo, vai capturar como? Tem que ser no laço”, alega. Quanto a denúncia de agressão contra o morador, Pamplona nega o caso e declarou que se trata de perseguição política.

Polícia apura o caso

O caso foi denunciado à Delegacia de Meio Ambiente (Dema), que afirmou que uma equipe será enviada até Santa Cruz do Arari para apurar a situação. O reponsável pela denúncia foi ouvido em depoimento pela delegada Vera Batista. As imagens do caso serão encaminhadas à perícia criminal.



“Aparentemente, a captura procede, porque temos imagens desses animais. Agora, precisamos apurar a questão do extermínio, para saber se houve mesmo", declarou a delegada Vera Batista.

Um inquérito foi instaurado pela Dema nesta terça-feira (4) para investigar denúncia de que pessoas estariam exterminando cachorros no município de Santa Cruz do Arari. De acordo com a Polícia Civil, a denúncia cita o prefeito do município, Marcelo Pamplona, como incentivador da morte dos animais. Segundo a denúncia, o prefeito ofereceria dinheiro para que os cachorros fossem eliminados, a fim de diminuir a quantidade de animais soltos na cidade.

De acordo com a Dema, caso o prefeito seja considerado culpado, será lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e o processo será transferido para o Tribunal de Justiça do Pará. Caso a denúncia de maus tratos seja confirmada, as pessoas envolvidas poderão ser condenadas a até três anos de prisão.


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Enfermeira acusada de matar yorkshire será julgada nesta quinta, 06/06/13



A enfermeira Camilla Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, acusada de agredir e matar um cão da raça yorkshire em novembro de 2011, deve ir a julgamento nesta quinta-feira na 2ª vara criminal de Formosa, no interior de Goiás.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado, a audiência estava marcada para começar às 8h30 e, após o depoimentos das testemunhas, ficará a cargo do juíz se Camilla será ou não julgada ainda hoje. O caso corre em segredo de Justiça e, por esse motivo, o TJ de Goiás não revela mais informações.

Camilla é acusada de abuso, maus tratos e constrangimento, por espancar o cachorro na frente de sua filha, na época com aproximadamente três anos de idade.

Em janeiro de 2012, ela foi indiciada por dois crimes. O primeiro, conforme o artigo 32 da Lei nº 9605 (dos Crimes Ambientais), é relativo aos maus-tratos contra o animal; sua pena varia de três meses a um ano de detenção, com acréscimo de um terço por causa da morte da cadela. O outro é previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e pune o constrangimento a criança com pena de seis meses a dois anos de reclusão.

O caso veio a público e ganhou grande repercussão quando caiu na internet um vídeo feito por um dos vizinhos de Camilla, que gravou as imagens enquanto ela espancava o cachorro no apartamento da família, no setor Formosinha. Nas imagens, a enfermeira aparece chutando e arremessando o cão contra a parede e no chão, além de bater em sua cabeça com um balde vazio.

O cachorro chegou a ser levado para uma clínica veterinária por policiais militares e bombeiros depois que vizinhos a denunciaram, mas ele não resistiu e morreu em 16 novembro de 2012, dois dias após as agressões.



Fonte: Notícias Terra



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Como limpar os pêlos de gato?

 


Todos os pais de felinos sabem que após a entrada deles em nossas vidas e casas, nunca mais elas serão as mesmas. Uma das mudanças que logo percebemos são os pêlos espalhados pelo chão, cadeiras, camas, sofá, arranhadores, roupas, entre outros lugares. A quantidade deles dependerá tanto da característica física do seu gato – pêlo longo ou curto -, quanto o período do ano – tem certos meses em que há maior troca. Tendo em vista essa situação, o que poderia ser feito para manter a casa e as roupas menos “peludas”? Essa é a pergunta que tentaremos responder nesse artigo do Mundo Miau.

Os pais de felinos sabem que não há muito a fazer em relação à pelagem de seus filhos espalhadas por tudo o que é canto. Existem, no entanto, maneiras para que a quantidade dos pêlos seja diminuída, principalmente naquelas roupas que tanto gostamos. Não fique desesperado, portanto, pois há uma luz no fim do túnel. Dentre os métodos que funcionam e que usamos na nossa casa encontram-se: o uso da mão, luva de látex, pano/esponja, velcro e fita adesiva.
Uso da mão – Umedeça um pouco a palma de sua mão e passe-a, em sentido descendente, sobre o local que deseja retirar o pêlo. Isso funciona porque o friccionar da sua pele molhada com o tecido faz que o pêlo fique mais pesado e, assim, torna-se facilmente removido. Acreditamos que este não é um método eficiente.





Luva de látex – Caso não queira usar a mão umedecida, use uma luva de borracha – aquela usada para limpar a cozinha ou a de jardinagem. Seguindo o mesmo esquema do item anterior, passe a mão em direção descendente sobre o tecido que quer limpar. O uso da luva de borracha, dentre todos esses itens dessa lista, é o mais eficaz para retirar grande quantidade de pêlo tanto de sofás, cadeiras, quanto de arranhadores.





Pano/Esponja – Umedeça um desses dois instrumentos e faça movimentos descendentes sobre a superfície que queira limpar. É uma alternativa àqueles momentos em que você não quer usar a mão ou não tem a luva de látex. Funciona tanto quanto os outros métodos anteriores.



Velcro – Compre uma fita de velcro e a use da mesma forma que os itens acima, gentilmente, sobre aquilo que quer limpar. Depois, limpe o velcro por meio de uma escova de dentes, com a mão ou usando um grampinho para retirar os pêlos.



Fita adesiva – Enrole em torno da sua mão a fita, com a parte da cola voltada para fora, e passe sobre a superfície que quer limpar. Há também uma derivação dela, que é o rolinho que se encontra em alguns petshops e mercados que faz um serviço parecido. Caso não consiga retirar tudo – seja usando a fita, seja usando o rolo - use, posteriormente, uma das outras técnicas acima descritas para terminar o serviço.



Essas dicas podem ser usadas em praticamente tudo o que listamos: cadeiras, sofás, roupas, arranhadores. Para complementar o serviço, use o aspirador de pó, caso tenha. Ele dará o toque final na sua limpeza. No caso do chão do seu lar, a velha e boa vassoura dá conta do recado, assim como o rodo com o pano úmido. Para diminuir a quantidade de pêlos espalhados pela casa, procure escovar o gato constantemente a fim de remover os fios mortos. Finalmente, caso não queira que aquela roupa especial fique com pêlo, procure deixá-la envolta em um plástico no cabide ou na gaveta. Esperamos que com essas dicas a sua vida fique menos “peluda”.


Fonte: Mundo Miau







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