• DIREITOS DOS ANIMAIS
  • Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.
  • Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito.
  • Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis.
  • Art.4o - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
  • Art.5o - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
  • Art.6o - O animal que vive em nosso ambiente, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie.
  • Art.7o - O animal que trabalha tem direito limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.
  • Art.8o - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
  • Art.9o - Nenhum animal criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.
  • Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem.
  • Art.11o - A morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.
  • Art.12o - A morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.
  • Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito.
  • Art.14o - Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.
  • PET BICHO ANIMAL - RESPEITO AO ANIMAL. RESPEITO À VIDA.

LANÇAMENTO: Almas Caninas, o filme.


Amigos, leitores, o Pet Bicho Animal tem a honra de comunicar o lançamento do filme "Almas Caninas".

O Filme Brasileiro “Almas Caninas” , do diretor Ricardo Bruini, pretende conscientizar sobre guarda responsável e abandono de animais

A História de Nick e Nikita, dois filhotes abandonados em 2010, serviram de inspiração para o Roteiro do filme.

Após sucesso com seus dois últimos filmes lançados em DVD e exibidos em TV aberta e fechada: “Consumo: qual o limite?” e “Ciclus”, o diretor Ricardo Bruini lança em 2014 seu próximo audiovisual: “Almas Caninas”.

Com cerca de oitenta minutos de duração, o filme aborda os benefícios da autêntica amizade entre homem e cão, ao passo que questiona o que o homem lhe dá em troca.

O filme estará à venda nas Livrarias Cultura, pela internet, ou através da Distribuidora Nittas. Por isso, prestigie essa produção. Ajude a divulgação do mesmo para amigos e amantes dos animais.

Trailer:



“Almas caninas” é um filme que aborda, por meio de imagens impactantes e de uma fotografia digna de produções internacionais, os benefícios da convivência com cães.

Os cães nos trazem muita alegria. Eles são muito companheiros e brincalhões e proporcionam alívio imediato para o stress do dia-a-dia. Olhando para eles brincando, é impossível não esboçar um sorriso!

O contato com cães pode auxiliar o homem em busca pela sua identidade. Eles representam o único elo do homem com um mundo autêntico, sem hipocrisia, sem egoísmo, sem inveja, sem rancor...

Mas o que nós oferecemos a eles? Através do relato da cadela Nikita, o espectador é transportado para uma narrativa que relata os benefícios da autêntica relação homem-cão ao passo que denuncia o que somos capazes de causar a eles.

Casos de abandono de cães estão cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia e causam, não apenas sofrimento e dor para eles, como também grandes prejuízos para a nossa sociedade. É preciso colocarmos um ponto final nesta questão.

Ao longo do filme, através de depoimentos de profissionais da área e de donos/tutores de cães, o espectador terá contato com o mais belo de todos os sentimentos: o amor incondicional.



SITE OFICIAL: www.almascaninasOfilme.com.br
Página no facebook: www.facebook.com/almascaninasOfilme;

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Adoção Conjunta de Filhotes de Gato - Tico & Teco


O que é melhor do que um gato???? DOIS GATOS!!!!

Dois bebês de 45 dias, vermifugados, com a primeira dose da vacina. 
Já usam a caixinha de areia e comem ração seca.
Muitos espertos e Brincalhões.

Foram encontrados largados pela mãe. 
Estamos cuidando deles, até encontrar um lar definitivo.
Só doarei os pimpolhos para quem adotá-los juntos, já sofreram demais, e são muitos apegados.
É importante que o local tenha telas nas janelas (ou se comprometa colocar).


Por favor, mesmo que não tenha interesse, 
ajude compartilhando e divulgando!!!




Contato: carol@petbichoanimal.com.br e dougui@petbichoanimal.com.br.
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PARA ADOÇÃO - SP - CASAL DE FILHOTES - 4 MESES


                        Laila fêmea (marrom)                           Mingau machinho (clarinho)



Ambos filhotes de 4 meses para adoção, castrados e vacinados.

Dóceis e companheiros!


Contatos para adoção
Simone
São Paulo - SP
5589-0104 res.
96584-7919 Oi
99639-3059 Vivo
email simone_dm@hotmail.com





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Animais passam mal com calor em São Paulo e precisam de Atendimento Médico.


Hospitais veterinários de São Paulo registram um aumento de 30% no atendimento a animais em razão do calor. Quando expostos às altas temperaturas, os animais podem não ter condições de perder calor e entram num processo chamado de hipertemia.

Os bichos não transpiram como os homens e a respiração é a única forma decontrolar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal.

Segundo os veterinários, o calor pode causar sérios problemas no cérebro, coração, rins, edemas pulmonares e paradas cardíacas. O animal também pode ter convulsão e até entrar em coma.

O primeiro sinal de que o bicho de estimação precisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante e, em casos extremos, a língua fica roxa. Neste caso é preciso levá-lo imediatamente ao hospital. O animal recebe uma coleira que contém água gelada e ajuda a diminuir a febre e controlar a temperatura do corpo. Em alguns casos, o animal fica internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Confira algumas dicas para evitar que seu animal de estimação passe mal:

- dar aos animais água fresca com gelo;
- não passear durante horários quentes e não se esquecer de levar o bebedouro portátil;
- tosar o pelo;
- não dar banho com água quente e nem usar o secador quente;
- usar toalha úmida;
- borrifar o pelo do cão com água fresca.


Fonte: G1


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PARA ADOÇÃO - SP - FLOCO E CAPPUCCINO - FILHOTES DE 4 MESES





FLOCO E CAPPUCCINO
FILHOTES MACHINHOS 4 MESES PARA ADOÇÃO
AMOROSOS, DÓCEIS PROCURAM UM LAR ACOLHEDOR
CASTRADOS E VACINADOS
FICARÃO PORTE MÉDIO


CONTATOS PARA ADOÇÃO
VALÉRIA
(11) 98271-8046 tim
anaturezazagradece@hotmail.com



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PARA ADOÇÃO - SP - ERNESTO - FILHOTE MACHO



Adote um amigão!

Ernesto é um filhotão de 4 meses. 
Alegre, sociável e companheiro.

Vacinado. Castração agendada.




Contatos para adoção
Valéria (11) 98271-8046 tim
anaturezaagradece@hotmail.com







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Fotos do Natal Animal 2013 no Abrigo Jardim dos Amiguinhos


Gostaria de agradecer a todos que colaboraram com a Campanha Natal Animal 2013 em prol dos animais do Jardim Dos Amiguinhos. Saibam que todos vocês, conseguiram garantir a barriguinha cheia deles nesse fim de ano!

E não deixe de continuar ajudando diretamente o "Jardim dos amiguinhos" acessando o site do abrigo, para maiores informações.

Veja as fotos da visita abaixo:






Segue o que conseguimos com a arrecadação: 

- R$ 1.000,00 em dinheiro na conta do abrigo;
- 383 kilos de ração para cães e gatos;
- 37 sachês para gatos;
- 3 latas de ração molhada para cães;
- 1 kilo de ossinhos;
- 8 kilos de areia sanitária para gatos;
- 4 caixas de areia;
- 1 pá para areia;
- 11 comedouros;
- 39 cobertores;
- 1 casinha;
- 8 coleiras com guia;
- 5 coleiras;
- 22 brinquedos;
- 6 sabonetes;
- 2 kilos de sabão em pó;
- 5 litros de água sanitária;
- medicamentos,
- jornais;
- sacolinhas plásticas;
- 1 balde;
- 1 vassoura;
- 2 suportes para comedouros;
- 1 escova de pentear;
- enfeitinhos;
- 3 caminhas;
- 3 roupinhas;
- 2 tapetes higiênicos;
- 1 almofada;
- 32 potes de sorvete;
- roupas para o brechó.
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CAMPANHA NATAL ANIMAL 2013 - JARDIM DOS AMIGUINHOS



Como todos os anos, escolhemos um abrigo que realmente precisa de nossa ajuda. Em 2013, todas as doações arrecadadas serão destinadas ao Abrigo Jardim dos Amiguinhos.

"Por volta de 1986 surge o Jardim dos Amiguinhos, uma chácara, um bem de família que foi transformada em abrigo para animais abandonados, que utilizava recursos próprios para se manter, uma vez que as condições financeiras permitiam. Durante todos esses anos até hoje, centenas de animais passaram pelo Jardim dos Amiguinhos. Todos recolhidos do abandono, retirados de maus tratos, eram socorridos e amparados, tudo com simplicidade, mas com muito amor.Cães, gatos, cavalos, coelhos, galinhas, gansos, enfim, onde existisse abandono e fome, lá estava o Jardim.

Os mais providos de sorte, conseguiram um lar e foram adotados. Os menos favorecidos permaneciam no Jardim enquanto Deus permitisse. Infelizmente, para nós que administramos o Jardim dos Amiguinhos, chegou a crise econômica. Com seu patrono e provedor , "Seu Táta", desempregado e doente, usamos todos os recursos financeiros que tínhamos acreditando em dias melhores, lutando para que os animais amparados pelo Jardim não sofressem novamente com o abandono e privações.

O Jardim dos Amiguinhos já não conseguia mais sobreviver sem ajuda de terceiros e assim continuamos a lutar também contra as necessidades básicas que, na medida em que tempo passava, se tornavam maiores. Já quase sem recurso nenhum , o Jardim dos Amiguinhos, repentinamente, perde sua coluna mestre: falece nosso Tatá. Desde então, o Jardim passa a ser mantido exclusivamente através de doações, o que estava difícil, tornara-se quase impossível.

A situação financeira do Jardim hoje está um completo caos. Sem patrocínio e com algumas poucas colaborações fixas, caminhamos a passos largos em direção ao fim, fugindo totalmente a seus propósitos iniciais. Ontem socorríamos, amparávamos, abrigávamos e todos aqueles que não conseguiam um lar conosco permaneciam até morrer. Reduzimos em um ano e meio a população de cães em aproximadamente 50% através de adoções.


O Jardim foi um dia, na concepção da palavra, “um abrigo, um lar de amparo e proteção aos animais". 

Hoje pede socorro desesperadamente para manter seus 200 cães e 60 gatos. A infraestrutura comprometida por falta de manutenção, canis deteriorados pelo tempo, sem condições de manter mais que dois funcionários, sem condução própria há mais de quatro anos.

Infelizmente grande parte dos animais que estão no Jardim são praticamente não podem ser doados porque são idosos, quase cegos, com a dentição comprometida, com problemas de pele, feios, mancos e tudo agravado pela ração que é de baixa qualidade, porém estão VIVOS e precisam de comida, água, e um abrigo quente e seguro.

Por conta disso temos que continuar, precisamos encaminhar nossos amiguinhos especiais (que apresentam algum tipo de problema ou deficiência) que ainda estão conosco, na esperança de poder dar a eles e ao Jardim dos Amiguinhos um final digno, diante de tudo aquilo que o Jardim fora um dia."

Esses animais precisam de VOCÊ!


Como você pode ajudar:

- Alimentos
Ração, Ração, Ração! Esses animais precisam comer!
Latinhas e sachês de ração molhada
Petiscos
Ossinhos

- Material de construção em geral
cimento e areia
material para elétrica e hidráulica
telhas de amianto ou plástica
madeiramento para telhado
madeiras e ferragens para portão
cal para pintura

- Material de limpeza
cloro/água sanitária
desinfetante
Rodo/vassouras/pazinhas de cabo longo
baldes/buchinhas/luvas/botas
Shampoo para banho dos animais

- Medicamentos
Soro Fisiológico (injetável)
Agulhas/seringas/luvas de procedimento
Algodão /gaze
Cefalexina 500 mg em comprimido
Capstar porte grande
Front Line/ My Pet ou similares
Vermífugo líquido para filhotes (Basken ou Drontal Puppy)
Amoxilina 250 ou 500 mg em cápsulas ou comprimidos

- Outros produtos
Jornais
Cobertores
Comedouros médios e grandes
Coleiras n.os 3, 4 e 5
Correntes
Casinhas médias e grandes
Brinquedos



Separe o que puder doar, e nos avise para combinarmos como retirar, ou um local para nos encontrarmos. Em dezembro, visitaremos o abrigo, levando as doações arrecadadas e iremos fazer a festa com a cachorrada e a gataiada!!! Estaremos recebendo doações até o dia 21 de dezembro. Após essa data, faça diretamente ao abrigo!

Conheça mais sobre o Jardim dos Amiguinhos: www.jardimdosamiguinhos.com

Para mais informações, entre em contato através do email: contato@petbichoanimal.com.br

Contamos mais uma vez com a ajuda de todos!

Carol e Dougui




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ITEM BÁSICO AJUDA A CAMPANHA NATAL ANIMAL 2013 - JARDIM DOS AMIGUINHOS


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2a CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA EM CADELAS



A clínica veterinária Onco Cane, realiza a 2ª Campanha de Prevenção Contra o Câncer de Mama em Cadelas, pois em pesquisas recentes os tumores mamários são, entre todos os tipos de tumores, os mais comumente diagnosticados em cadelas como nos seres humanos.Na primeira campanha foram atendidos mais de 130 cadelas onde 10% apresentaram algum tipo de manifestação da doença. A campanha quer atingir a todos os donos de cães e não só pessoas do segmento ou adoradores de cães. Para isso desenvolveu um charmoso vídeo com atuação de cães em uma bate papo de colegas (http://www.youtube.com/watch?v=RLktGlVmqjU&feature=youtu.be) sobre a prevenção.

A campanha não busca só fazer a prevenção da doença nos cadelas mas em divulga-la e alertar os proprietários que esquecem que seu pet também é um mamífero e pode ter as mesmas doenças do que os seres humanos e não sabem como descobrir tal temida doença. No caso do câncer mamário em cadelas o toque é tão fundamental para a prevenção como na mulher.

Em dados gerais em diversas pesquisas feitas fora do risco de desenvolvimento de tumores mamários em cadelas é de 0,5% em animais castradas antes do primeiro cio; 8% quando a esterilização for realizada após o primeiro cio e de 26% quando esse procedimento é feito após o segundo cio. Os animais submetidos à castração após os dois anos e meio de idade não necessariamente podem ser beneficiados pelos efeitos profiláticos da esterilização, isto porque consideramos que o tecido das glândulas mamária nesta espécie estão completamente diferenciadas neste período.





Sendo assim é muito importante alertar os donos de cadelas e até gatos da Grande SP, que segundo o IBGE é onde se concentra a maior população desse tipo de animal no Brasil. A campanha acontece no dia 27/10 no Parque do Ibirapuera, onde os donos das cadelas receberão informações gerais sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama na espécie canina através de médicos veterinários e alunos dos cursos de medicina veterinária.

Os proprietários de cadelas jovens (até 1 ano de idade) serão informados e conscientizados sobre os benefícios da castração precoce como método de prevenção da doença. Proprietários de cadelas acima de 1 ano de idade e,principalmente as não castradas, caso tenham interesse, serão encaminhados para exame de palpação das mamas, realizado por médico veterinário.

O proprietário também poderão receber o treinamento de como a palpar toda a extensão de ambas as cadeias mamárias com especial atenção à consistência normal do parênquima mamário, à aparência da pele que recobre as mamas, à topografia e o formato dos mamilos.

Caso sejam detectadas quaisquer alterações como: nódulos, presença de secreção láctea ou hemática proveniente dos mamilos; fibrose ou aderênciada mama à musculatura subjacente ao à pele ou ainda ferimento da pele que recobre as mamas, o proprietário será orientado a procurar um serviço veterinário para diagnóstico e tratamento adequado.



Serviço:

2a CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA EM CADELAS

Quando: 27/10/13 – domingo

Horário: 08h às 18h

Onde: Parque do Ibirapuera – Arena (em frente a ponte de ferro)

Site: www.oncocane.com

Vídeo da campanha: http://www.youtube.com/watch?v=RLktGlVmqjU&feature=youtu.be

Algumas fotos da 1º campanha: http://sdrv.ms/16GQmZO













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Shopping Morumbi - SP- 27/10/2013 - Evento para Adoção de Vira-Latas


O MorumbiShopping, em parceria com a AMPARA Animal e a marca dog friendly SLIM, realizará no próximo domingo, dia 27 de outubro, um evento inédito para adoção de vira-latas, com o objetivo de transformar a realidade desses cães, que hoje vivem em abrigos.

Para adotar um cãozinho, é necessário fazer uma entrevista no local, trazer RG, CPF e comprovante de residência.

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Os animais, nossos caros amigos


Um novo conceito de atuação política e pessoal se espalha pelo mundo: o Direito dos Animais. Se o homem quer ser respeitado, precisa aprender a tratar os animais com dignidade.


Há mais de 10 000 anos, o ser humano já era o que é hoje: um animal. Um animal diferenciado, mas um animal. Um predador com armas poderosas, capaz de criar e destruir como nenhum outro habitante do planeta. Aí o homem aprendeu que podia domesticar outros animais para seu próprio benefício e companhia. E estabeleceu uma relação de dominação, mas com respeito. Civilizações avançadas - a egípcia, por exemplo - adoravam animais como representantes dos deuses na Terra!

Porém, na medida em que evoluiu, a civilização humana passou a tratar mal os outros animais. Muito mal. O pensador René Descartes, no célebre ensaio Discurso do Método (1637), declarou que os animais eram como máquinas, mecanismos sem alma nem dor. Já viramos o século 21 e essa lei absurda continua vigorando. Animais, em geral, ainda são considerados seres "inferiores", "irracionais", que devem existir apenas para nosso desfrute.

Espaço Vital

O homem está ocupando terras que não lhe pertencem. Sem limites para se reproduzir, os humanos criam infernos urbanos devorando ecossistemas, vazando óleo, queimando florestas, caçando e pescando como se animais surgissem do nada e não tivessem fim. Um caso altamente simbólico ocorre com os gorilas-da-montanha, que até já viraram astros de um filme com Sigourney Weaver. Cercados de massas de miseráveis, caçadores clandestinos e exércitos terroristas, os últimos 400 exemplares dessa sofisticada espécie tentam hoje sobreviver num único parque da África central. A questão: os seres humanos têm de ocupar TODOS os espaços do planeta? Não podem deixar uma única montanha para os gorilas?


Exploração Econômica

Existe um limite entre transformar um animal em fonte de renda e tratá-lo como uma simples mercadoria. Os mais chocantes exemplos ocorrem no extremo Oriente. Em restaurantes do Japão, da China, da Coréia e de Taiwan, cães são lentamente torturados até a morte para que consumidores possam saborear suas carnes regadas a doses brutais de adrenalina. Em fazendas chinesas, ursos passam a totalidade de suas vidas - 40 anos de dor - deitados entre as grades de gaiolas apertadíssimas, com um tubo enfiado no fígado para a "coleta de bílis" - que os orientais consideram "medicinal". Tigres estão sendo exterminados para que seus pênis sejam transformados em "chá afrodisíaco". São exemplos dramáticos, mas que ilustram a que ponto os seres humanos levam essa idéia absurda de que são senhores absolutos da natureza. Os mares e oceanos estão sendo esquadrinhados por redes gigantescas, com quilômetros de extensão, que matam tudo o que encontram pela frente.

Nas fazendas, os humanos tiraram os animais da pecuária e os transformaram em objetos industriais. O pensamento de Descartes continua reinando em criadouros onde galinhas não podem dormir nem se mexer, apenas engordar até o abate em plena juventude. Bezerros são tirados das mães, trancados em cubículos de cimento e obrigados a passar seus poucos meses de existência no escuro, tendo leite em pó como única fonte de alimentação. Essa existência imóvel e sem sol termina com um choque na cabeça. O bezerro vira baby beef, artigo de luxo em açougues e churrascarias.

Como todos já sabem, a doença da vaca louca surgiu quando criadores europeus alimentaram seus bovinos com carcaças de animais, obrigando bois e vacas a romper com milênios de evolução para se tornarem canibais. É a conseqüência da busca de máxima rentabilidade sem o mínimo de ética.


Respeito

Michelangelo já dizia, em pleno século 16, que, enquanto os homens não aprendessem a respeitar os animais, não saberiam respeitar a si próprios. Neste início de século 21, um novo conceito de atuação política e pessoal se espalha pelo mundo: o Direito dos Animais. Ele se baseia no fato de que, se o homem quer ter seus direitos respeitados, deve ser coerente e tratar animais com dignidade e civilidade. Ou não poderemos nos chamar de civilizados.

Um número crescente de pessoas luta para que animais deixem de ser futilmente torturados em laboratórios e que touros não sejam sangrados até a morte em espetáculos públicos. Leões, elefantes e tigres vivem em horríveis condições nos circos de periferia, porém não elegem deputados e senadores. Galos são obrigados a se esfolar vivos nas rinhas, mas não conseguem se comunicar com chefes de reportagem e delegados de polícia. É preciso que alguns humanos façam isso por eles.

Uma grande campanha pública, que aconteceu entre 1986 e 1987, determinou que o Brasil não mais permitiria a caça à baleia em suas águas territoriais. É um exemplo de que dá para fazer alguma coisa. Na surdina, foi uma das campanhas políticas espontâneas mais bem-sucedidas das últimas décadas.


Extinção

Os homens não "inventaram" os animais. Não têm, portanto, o direito de acabar com sua existência. "Pelo ano 2020, 20% ou mais das plantas e animais da Terra estarão ameaçados", avisa o doutor Gerard Bertrand, da Audubon Society. "É a maior extinção a curto prazo desde os dinossauros."

Um inseto amazônico está lá por um motivo. Faz parte de um sistema que funciona há milhões de anos - uma fábrica de vida. Ao exterminar esse simples inseto, os humanos estão quebrando uma grande, complexa e frágil rede de seres interdependentes. Um inseto extinto não tem apenas importância na ordem natural das coisas. Ele pode ser a base de um remédio para a cura de alguma grave doença humana.

Cientistas estão começando a estudar a sério os hábitos dos grandes primatas africanos: para cada doença, os macacos procuram uma planta específica. Chegou a hora de aprender medicina com gorilas e orangotangos, que, portanto, precisam de seus "laboratórios" - seus hábitats - intactos e protegidos, para que possam revelar seus segredos à ciência humana.

Enfim, queimar e destruir a fábrica da vida não parece ser a melhor prova da nossa suposta racionalidade.

Dagomir Marquezi, que já em 1986 assinava uma coluna sobre ecologia num dos maiores jornais do Brasil, defendeu com unhas e dentes o fim da caça às baleias no país. No ano passado, como repórter de estimação da revista Playboy, passou um fim de semana numa jaula do zoológico de Sorocaba, interior de São Paulo. É um profissional raríssimo, em vias de extinção.

Daqui pra frente...

CENÁRIO NEGATIVO
Calcula-se que 17 500 espécies animais e vegetais desapareçam do planeta a cada ano, a maioria ainda desconhecida pelo homem. Com a destruição dos hábitats, especialmente nos trópicos, esse número crescerá, comprometendo processos naturais como a polinização e a reposição de nutrientes no solo.

CENÁRIO POSITIVO
Com a preservação dos ecossistemas e o sucesso de programas de repovoamento de espécies sob risco de extinção, os cientistas terão tempo para pesquisar melhor a diversidade biológica do planeta. Surgirão soluções surpreendentes para as doenças e outros desafios da humanidade.



Fonte: SuperInteressante



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Tudo o que você precisa saber sobre testes em animais


Introdução

Primeiramente devemos saber a diferença entre Vivissecção e Testes em Animais.

Vivissecção: Dissecação de animais vivos para estudos.

Testes em Animais: Todo e qualquer experimento com animais cuja finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção.

Não é possível aceitarmos um comitê de ética para experimentação animal, pois consideramos que não existe ética nesse tipo de experimentação. Quando nos referimos aos animais, independentemente da espécie, raça, cor ou sexo, partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo mais que podemos sentir.

Diferentemente do que muitos pensam, os animais não estão aqui para nos servir. É nosso dever respeitá-los e protegê-los como seres vivos.

Nem mesmo a utilização de animais na área médico-científica é justificável, uma vez que já se sabe que a utilização de animais em pesquisas é um retrocesso, um atraso na evolução científica, além de ser um grande desperdício de dinheiro público.

“De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10 anos a descoberta da vacina para a pólio.”

“As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado”

Já existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso sem falar dos modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da cultura de células do próprio homem.

A vivissecção envolve basicamente interesses financeiros e políticos, e nem tanto científicos como se pensava.

Quando um medicamento chega ao mercado, são os consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente da quantidade de testes conduzida previamente em animais. Somente os humanos podem exibir efeitos desejáveis ou colaterais na espécie para qualquer substância testada. A indústria vivisseccionista não apenas coloca em risco nossas vidas como impede que outras vidas sejam salvas.

Seguem Alguns Dados:

Várias diretrizes da União Européia foram firmadas com o propósito de abolir os testes com animais, dentre eles o terrível DL 50. Trata-se, portanto, de uma tendência mundial, em que a preocupação com o bem-estar dos animais de laboratório provoca discussões éticas no meio acadêmico e científico.

Na Europa muitas faculdades de medicina não utilizam mais animais, nem mesmo nas matérias práticas como técnica cirúrgica e cirurgia, oferecendo substitutivos em todos os setores.

Na Inglaterra e Alemanha, a utilização de animais na educação médica foi abolida. Sendo que na Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) é contra a lei estudantes de medicina praticarem cirurgia em animais. Note-se que os médicos britânicos são comprovadamente tão competentes quanto quaisquer outros.

A produção de anticorpos monoclonais por meio de animais foi banida na Suíça, Holanda, Alemanha, Inglaterra e Suécia.

Na Itália, entre 2000 e 2001 mais de um terço das universidades abandonaram a utilização de animais para fins didáticos. A Província de Sul de Tirol, Itália, proibiu a experimentação em animais ao longo de seu território.

Nos EUA, mais de 100 faculdades de Medicina (70%) não utilizam animais vivos nas aulas práticas. As principais instituições de ensino da Medicina, como a Harvard, Stanford e Yale julgam os laboratórios com animais vivos desnecessários para o treinamento médico.

A abolição total dos testes em animais depende única e exclusivamente de nós consumidores. Hoje, com as informações disponíveis, podemos escolher entre produtos testados e não testados em animais. Nós devemos pressionar e exigir o fim da utilização de animais pelas empresas que ainda insistem em utilizar esse método retrógrado, ineficiente e cruel. Mas, mais importante ainda, é fazer com que as indústrias saibam do nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta parar de usar um produto sem comunicar a empresa sobre as razões que motivaram essa decisão. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o dever de nos informar sobre o produto que estão vendendo, desde a matéria prima, fabricação, até os testes.

Os Testes Mais Comuns

Teste de Irritação dos Olhos: É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.

- a espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;

- coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);

- resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas;

- o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.

Teste Draize de Irritação Dermal: Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc.

Teste LD 50: Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.

Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco: Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.

Experimentos de Comportamento e Aprendizado: A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc.

Experimentos Armamentistas: Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.

Pesquisa de Programa Espacial: Em geral são usados macacos e cães. Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.

Teste de Colisão: Os animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.

Pesquisas Dentárias: Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcaresdurante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os animais mais usados são macacos, cães e camundongos.

Dissecação: Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.

Cirurgias Experimentais e Práticas Médico-Cirúrgicas: Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!

Experimentação Animal na Educação: São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:

Miografia: Um músculo esquelético, geralmente da perna, é retirado da rã ainda viva para estudar a resposta fisiológica a estímulos elétricos.

Sistema Nervoso: Uma rã é decapitada e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na sua espinha dorsal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.

Sistema Cardiorespiratório: Um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto e observa-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplicam-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras intervenções podem ser realizadas. Por fim, o animal é morto.

Anatomia Interna: Diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente são mortos ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou anestesia intravenosa.

Estudos Psicológicos: Ratos, porcos-da-índia ou pequenos macacos podem ser utilizados como instrumento de estudo. São vários os experimentos realizados. Privação de alimentos ou água (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno (a prole é separada dos genitores); indução de estresse (utilizando-se choques elétricos, por exemplo); comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda a vida em condições de experimentos, outros são mortos pelas condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.

Habilidades Cirúrgicas: Muitos animais, geralmente vivos, podem utilizados para estas práticas.

Farmacologia: Geralmente pequenos mamíferos, como ratos e camundongos. Drogas são injetadas intravenosas, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por catéter ou injeção). Os efeitos são visualizados e registrados.



Fontes: FBAV e Livro "A verdadeira Face da Experimentação Animal" - Sergio Greif & Thales Tréz

Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em Animais


01) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.

02) Descoberta da relação entre o hábito de fumar e o câncer, e a nutrição e câncer.

03) Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.

04) Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.

05) Elucidação das muitas formas de doenças respiratórias.

06) Isolamento do vírus da AIDS.

07) Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.

08) Descoberta da penicilina e seus efeitos terapêuticos em várias doenças.

09) Descoberta do Raio-X.

10) Desenvolvimento de drogas anti-depressivas e anti-psicóticas.

11) Desenvolvimento de vacinas, como a febre amarela.

12) Descobrimento da relação entre exposição química e seus efeitos nocivos.

13) Descoberta do Fator RH humano.

14) Descoberta do mecanismo de proteína química nas células, incluindo substâncias nucléicas.

15) Desenvolvimento do tratamento hormonal para o câncer de próstata.

16) Descoberta dos processos químicos e fisiológicos do olho.

17) Interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas.

18) Descoberta do mecanismo de ação dos hormônios.

19) Entendimento da bioquímica do colesterol e "hipercolesterolemia" familiar.

20) Produção de "humulina", cópia sintética da insulina humana, que causa menos reações alérgicas.

21) Entendimento da anatomia e fisiologia humana.



Fonte: "Physicians Committee for Responsible Medicine"


50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais


01) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer.

02) Embora haja evidências clínicas e epidemiológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam.

03) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA - Occupational, Safety and Health Administration - os rotulou de cancerígenos

04) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido, após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório.

05) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.

06) Marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.

07) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.

08) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.

09) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância. Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.

10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.

11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram "aperfeiçoados" em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseqüentes à cirurgia. De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação

12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada.

13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.

14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.

15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.

16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis (16). Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.

17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.

18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.

19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.

20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.

21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. A droga funcionou bem em marmotas.

22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.

23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas.

24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.

25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.

26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais.

27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais.

28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram "perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie".

29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos.

30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga.

31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais.

32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior.

33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas.

34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas.

35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano.

As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos.

36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento

37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.

38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.

39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.

40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina - ligadas a anormalidades na válvula do coração humano - foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades.

41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado.

42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes.

43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais. Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. Em humanos ocorreu exatamente o oposto.

44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por bactérias. Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico.

45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: "Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.

46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos.

47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)

48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.

49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.

50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.

Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in-vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.

Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.

Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.

As Alternativas


O que são alternativas?
Definimos alternativas como recursos educacionais ou abordagens educativas que substituam o uso de animais ou complementem práticas humanitárias de ensino. A educação humanitária no ensino de ciências pode ser encontrada quando:

- estudantes são respeitados em sua liberdade de escolha e opinião

- animais não são submetidos a sofrimento ou mortos em praticas educativas

- os objetivos educacionais são obtidos utilizando-se métodos e abordagens
alternativas

- a educação estimula a visão holística e o respeito à vida

Alternativas são Inovadoras: A adoção de métodos alternativos mantém a educação atualizada e sincronizada com o progresso tecnológico, com o desenvolvimento de métodos de ensino e contribuem para o pensamento ético. Mostram o respeito para com as considerações éticas dos professores e estudantes, e para com os animais. Com várias alternativas, os estudantes podem aprender em seu próprio ritmo. A qualidade da educação é acentuada, criando um ambiente saudável de aprendizagem com o mínimo de conflitos negativos, distração ou complicação. Muitos métodos humanitários de ensino são simples, previsíveis e repetitíveis, de modo que princípios experimentais e objetivos posam ser aprendidos eficientemente. A auto-experimentação pode ser altamente memorizável e divertida, e alternativas avançadas como realidade virtual e multimídia são excitantes no uso.

Alternativas são Eficientes: O uso de alternativas e uma combinação de cuidados específicos no ensino possibilitam o alcance dos objetivos de ensino de qualquer prática com animais. Além do mais, estudos publicados que têm avaliado a eficiência de métodos alternativos tem mostrado que os estudantes que optam por alternativas aprendem tão bem quanto, e em alguns casos melhor, que os estudantes que utilizam o método tradicional de experimentação animal. Alternativas são mais econômicas também: muitas alternativas e mesmo métodos de ensino são baratas quando comparadas ao gasto com a manutenção, compra ou criação de animais. Outras alternativas requerem um gasto inicial considerável, mas os benefícios do investimento são aparentemente imediatos, e os custos podem ser cobertos à longo prazo, pois poupam o gasto exigido com o uso de animais.

Modelos e Simuladores: Modelos e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos à equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos, e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o uso de animais no treinamento médico.

Filmes e Vídeos Interativos: Filmes são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; e com faixas audio-visuais os estudantes podem acompanhar uma gravação de um experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes do experimento.

Simulação Computadorizadas e Realidade Virtual: Alternativas computadorizadas podem ser altamente interativas e incorporar outros meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms. Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de imagem de alta qualidade no trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o desenvolvimento de novas alternativas computadorizadas e o aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.

Auto-Experimentação: Estudantes de biologia e medicina de muitas universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.

Uso Responsável de Animais: Para estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias. Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos clínicos, ou que foram mortos em estradas, etc., são utilizados em algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o método mais aplicado e humanitário; em alguns cursos de veterinária, por exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de operações severamente supervisionadas em pacientes animais, em clínicas veterinárias.

Estudos de Campo e de Observação: Existe uma gama ilimitada de práticas alternativas que podem ser aplicadas através do estudo em campo. Animais selvagens e domésticos, e obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia, etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.

Experiências In Vitro: Muitos procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos in vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.


Fonte Interniche Brasil


Legislação

De acordo com a Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, as experimentações em animais são ilegais quando existirem recursos alternativos.

Capítulo V - Dos Crimes Contra o Meio Ambiente

Seção I - Dos Crimes contra a Fauna

Art. 32º Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.

§1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Objeção de Consciência

Nenhum aluno precisa participar de aulas que envolvam animais vivos. Nenhum professor, ou diretor, pode puni-los, tirar pontos ou reprová-los por isso, pois você está amparado pela lei. Isso se chama Objeção de Consciência. A objeção de consciência indica o grau de consciência social em um Estado, a liberdade dos cidadãos desse mesmo Estado, bem como a intensidade da intervenção do Estado na esfera particular dos cidadãos. É oportunidade para a prática da democracia. Imprima e leve consigo a lei a seguir, isso lhe garantirá o direito de não fazer essas aulas:

Constituição - Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º
§2º Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
§3º Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
§6º É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.

A ação individual é muito importante, porque há pouco histórico de resistência de estudantes à prática de experimentação animal no Brasil. Portanto é um campo novo, em que estudantes como você serão pioneiros. Suas ações vão fundamentar ações futuras. Sugerimos que você forme um grupo em sua universidade que se oponha ao uso de animais. Veja informações de apoio ao estudante no site do Interniche Brasil.

O Que Fazer


Você gostaria que os testes em animais acabassem?

- Evite usar os produtos testados em animais;

- Conscientize as pessoas a não usarem produtos testados em animais;

- Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder: Clique Aqui;

- Divulgue a lista de produtos sem crueldades do site da PEA: Clique Aqui;

- Envie e-mails às empresas que testam informando que deixarão de usar os produtos enquanto elas testarem em animais;

- Mobilize as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo;

- Exija das empresas que parem os testem em animais;

- Incentive à adoção de métodos substitutivos.

AULAS

Você é contra e quer que as faculdades parem de usar animais durante as aulas?

- Pesquise e apresente alternativas aos coordenadores do curso;

- Denuncie as aulas que inflijam às normas do tratamento ético aos animais e lute para o fim da experimentação;

- Junte-se aos colegas que não são a favor das aulas e formem um grupo de ação;

- Envie cartas ao professor responsável, diretor, coordenador do centro, ou à algum membro do Comitê de Ética no Uso de Animais (se existir) pela disciplina solicitando métodos alternativos para finalidades didáticas;

- Ninguém poderá lhe banir, reprovar ou prejudicar por se recusar a assistir as aulas (objeção de consciência);

- Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois das aulas - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.

Perguntas Freqüentes sobre Testes em Animais


Por que a PEA não desenvolve um Selo de produtos não testados em animais?
Um dos projetos da PEA incorpora a idéia de exigir que as empresas de cosméticos e produtos de limpeza exibam no rótulo dos seus produtos a informação de como foram realizados os testes, bem como exibir a informação se na composição dos seus produtos há substâncias de origem animal. A PEA disponibiliza para empresas interessadas, um selo de recomendação de Produtos Não Testados em Animais.

Por que um produto que contem ingredientes de origem animal está na lista de empresas que não testa em animais?
Em relação às listas de empresas, esclarecemos que todas elas se baseiam exclusivamente em informar em relação aos testes em animais. São listadas empresas que Testam e Não testam em animais. Não são listas baseadas nas composições dos produtos.

Produtos Alimentícios são Testados em Animais?
Com exceção das rações, alimentos não são testados em animais. Entretanto existem empresas alimentícias que possuem uma divisão que fabrica outros produtos, como cosméticos por exemplo, e estes sim podem ser testados em animais. Este é justamente o caso do Ades, que de fato não é testado em animais, mas os cosméticos da Unilever (sua fabricante) são, segundo investigação da PETA. Portanto, alguns produtos estão não lista por fazerem parte de empresas que testam em animais.

Calçados são Testados em Animais?
Calçados não são testados em animais.

Como vocês sabem que a empresa teste ou não testa em animais?
A PEA está investigando empresas nacionais, no intuito de montarmos uma lista de produtos nacionais ecologicamente corretos. Conscientizando assim os consumidores que respeitam a vida em geral.

As empresas nacionais, que estão em nossas listas de empresas que não testam em animais, informaram-nos, via documento devidamente assinado por representante legal, como são realizados os testes. Empresas (e suas marcas comerciais) que porventura não constem nas listagens significa que não foi possível nenhum tipo de contato e/ou confirmação efetiva sobre o uso ou não de animais em testes, portanto, não constam na lista para evitar equívocos. Somente são incluídas nas listagens empresas que assumem publicamente a utilização de animais em testes, ou empresas que se comprometem pelo não uso de animais em testes, sempre mediante assinatura de seu representante legal.

As empresas multinacionais, que constam nas listas do site da PEA, foram investigadas pela PETA (www.peta.org), entidade internacional com sede nos EUA que faz investigações regulares sobre o assunto. Nossa lista de empresas multinacionais, baseia-se exclusivamente nos dados desta entidade. Vale lembrar que, embora algumas filiais de empresas norte-americanas afirmem não realizarem testes em animais no Brasil, a empresa matriz os realiza no país de origem, estando assim, na lista de empresas que testam em animais.

Como eu posso saber se a empresa que não consta na lista da PEA testa em animais?
É importante que você escreva para as empresas que não estão nas listas, pedindo informação sobre os testes. Não aceite respostas por telefone. Peça que escrevam um e-mail ou carta, assim você terá um documento comprovando suas respostas.

Mas cuidado, nem sempre as empresas que testam em animais afirmam isso claramente, dando a falsa impressão de que os testes não são feitos em animais. Muitas omitem tal informação. Infelizmente estamos sujeitos a declarações falsas.

Não podemos esquecer que muitas empresas enviam seus produtos para laboratórios terceirizados que realizam seus testes em animais. Neste caso, a empresa testa, porém muitas poderão afirmar que não. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o direito e o dever de nos informar sobre o produto que estamos consumindo, desde o processo de fabricação até o teste do produto.

Vale ressaltar que os testes de cosméticos e produtos de limpeza, em animais, é absolutamente inútil. Já existem no mercado alternativas eficientes e eficazes que substituem esses métodos antiquados e cruéis. Porém, muitas empresas, por puro interesse econômico, insistem em não adotá-los.

Como posso ajudar a parar com os testes em animais?
É importante boicotar os produtos testados em animais e substituí-los por outros que não são testados em animais. Mas, mais importante ainda é deixar as indústrias saberem sobre o nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta deixarmos de usar um produto e não comunicar à empresa as razões pelas quais não os utilizaremos mais.

Por enquanto, o que todos nós podemos e devemos fazer é:

- pressionar as empresas a pararem de testar em animais.

- consumir produtos que não foram testados em animais: Clique Aqui

- divulgar as listas de empresas que testam em animais: Clique Aqui

- divulgar as listas de empresas que não testam em animais: Clique Aqui

- divulgar todas as informações referentes a testes em animais: Clique Aqui


Certamente, em breve, os testes em animais irão ser suspensos, mas isso só depende de nós consumidores!



Fonte: PEA





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